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Estreia

Almodóvar faz metáfora com avião em pane

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(Foto: Divulgação)

À primeira vista, Os Amantes Passageiros, filme de Pedro Almodóvar que estreia nesta sexta-feira e divide a crítica, pode parecer uma comédia subversiva em que o sexo e as drogas desencadeiam situações cômicas ao estilo do diretor. Mas não é só isso (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

Em seu retorno ao gênero – após o sombrio A Pele que Habito (2011) –, Almodóvar critica metaforicamente a Espanha (seu país de origem), que avalia ter perdido o rumo por causa da recessão.

O longa se passa em um avião em pane, que voa em círculos, por não haver pistas de pouso disponíveis. Três comissários de bordo gays comandam a trama e distraem os passageiros da classe executiva – que sabem do risco que estão correndo.

São eles uma virgem vidente, uma prostituta envolvida em escândalos sexuais, um banqueiro corrupto, um par recém-casado, um mulherengo e um mexicano.

Sem perspectivas, eles trocam confidências e intimidades. Já a classe econômica ignora tudo, pois dorme, dopada. Almodóvar define o filme como "amalucado’’ e diz ser o mais gay de sua filmografia.

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