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Do auge do chamado Ciclo da Borracha, vivido no fim do século 19, no Acre, região Norte do Brasil, à luta e morte do líder Chico Mendes, em 1988. Este é o período da história brasileira que será abordado nos cerca de 55 capítulos da minissérie "Amazônia – De Galvez a Chico Mendes", que estréia nesta terça-feira (2), na Rede Globo, após a novela "Páginas da Vida".

A produção traz grande elenco, formado por nomes como José Wilker, Vera Fischer, Christiane Torloni, Débora Bloch, Alexandre Borges, Cássio Gabus Mendes, José de Abreu e Giovanna Antonelli. Escrita por Glória Perez (nascida originalmente em Rio Branco, capital do Acre), a trama mescla personagens reais e fictícios, inspirados em duas obras literárias: "O Seringal", livro escrito pelo pai de Glória Perez, Miguel Jerônymo Ferrante, e "Terra Caída", de José Potyguara. A direção de "Amazônia" é de Marcos Schechtam.

A minissérie é dividida em três fases. A primeira será a mais longa, com cerca de 40 capítulos. Começa com a chegada das hordas de seringueiros ao Acre. Entre eles está o voluntarioso Bastião (Jackson Antunes). A partir da saga da família deste seringueiro, formada ainda pela esposa Angelina (Magdale Alves) e os filhos Delzuite (Giovanna Antonelli) e Bento (Thiago Oliveira), e da de seu patrão, o seringalista Firmino (José de Abreu), a trama irá abordar um século de História.

A segunda fase de "Amazônia – De Galvez a Chico Mendes" trata da decadência da exploração da borracha. Já o último período retratado pela minissérie chegará aos anos 80, quando o seringueiro Chico Mendes (Cássio Gabus Mendes na trama) foi assassinado por lutar pelo estabelecimento de um modo de exploração que não degradasse a floresta.

História

Será nos primeiros capítulos que o público vai conhecer Luiz Galvez Rodrigues de Arias (José Wilker), diplomata espanhol que, como outros estrangeiros, fixou-se em Manaus seduzido pela chance de fazer fortuna facilmente. Galvez chega a Manaus para trabalhar como jornalista da publicação Comércio do Amazonas, mas logo fica fascinado com a riqueza presente nos ares europeus da cidade. Mulherengo, é ao lado de uma de suas amantes, Lola (Vera Fisher), que Galvez passa a ter acesso aos coronéis da borracha e a importantes políticos da época, graças às atividades de um cabaré mantido por ele e administrado pela companheira.

Os contatos proporcionam a Galvez a tradução de um documento do consulado boliviano, em que o país vizinho arrenda a região do Acre a um consórcio anglo-americano. Decidido a conquistar o território acreano, Galvez parte em direção à Floresta Amazônia, acompanhado de uma companhia de zarzuela (dança típica espanhola), que tem como estrela principal aquela que virá a ser sua grande paixão: a prima-dona Maria Alonso (Christiane Torloni).

A equipe de produção passou três meses na Floresta Amazônica registrando cenas externas que, no atual estágio de filmagens, vêm sendo combinadas às cenas gravadas em duas cidades cenográficas erguidas no Projac.

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