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Papo U

Apostar em áreas diversas é saída para não ser engolido no mercado de trabalho

Depois de concluir a graduação é preciso se atualizar e saber que a carreira escolhida vai passar por várias transformações que exigem habilidades diversas

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Até o fim da vida você certamente exercerá uma profissão diferente da que tem hoje. Mas não se trata necessariamente de optar por uma nova área, mas de se adequar às transformações pelas quais o seu campo de atuação obrigatoriamente vai passar. Isso porque as carreiras hoje são tão dinâmicas, que é praticamente impossível sobreviver no mercado de trabalho sendo o mesmo profissional que era desde a saída da graduação.

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Mas como se preparar para as mudanças? Parece um árduo desafio, mas especialistas em mercado de trabalho apontam um caminho certeiro e não tão complicado: apostar em experiências fora da área de formação. Isso inclui desde uma educação formal, como uma pós-graduação ou até mesmo uma nova graduação, até cursos rápidos, presencias ou online, de assuntos que aparentemente não tem qualquer relação com a atividade desenvolvida.

“O primeiro passo para ser bem-sucedido e enfrentar as transformações da carreira é ter um currículo rico e para isso é preciso pensar fora da caixa, sair da zona de conforto, não ficar naquela formação local, só voltada para o que já se domina”, diz o supervisor do Núcleo de Relações Internacionais da Unicuritiba, Jorge Augusto Feldens. Quem trabalha em uma empresa, por exemplo, pode apostar em aprender alguma nova tecnologia que uma outra área esteja usando, mesmo que no momento não pareça útil para a sua função.

Hora certa

O momento de investir em novos conhecimentos e de se preparar para exercer uma função diferente da qual se está acostumado nem sempre vai parecer óbvia, seja porque está desempregado ou porque a empresa passa por transformações. A consultora de RH da De Bernt, Gisele Oliveira, ensina uma caminho simples para isso, que é se fazer a pergunta “se eu estivesse em busca de uma vaga de emprego agora, será que eu me recolocaria com as habilidades que tenho ou precisaria de outras?”.

Se a resposta para ela for que faltariam habilidades, é mais do que necessário correr atrás de novos conhecimentos. Mas se houver dúvidas sobre por onde começar, a preferência é pelas as chamadas “soft skills”, que são aquelas competências ligadas ao trabalho em equipe, liderança, criatividade e inovação. “ São essas que hoje estão cada vez mais presentes nos cursos ofertados pelas escolas de negócios. Todo profissional tem que tê-las, mais do que conhecimento técnico, porque este se pressupõe que quem ocupa determinada vaga já tem”, explica o consultor da Propósito Capital Humano, André Caldeira.

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