
Em Economia, obsolescência significa a diminuição da vida útil e do valor de um bem, devido ao progresso técnico ou ao surgimento de produtos novos. O termo nomeia uma exposição que será aberta amanhã para convidados, e na quarta-feira para o público em geral, na Casa Andrade Muricy, discutindo a resistência dos artistas ao absoleto.
Com curadoria de Marília Panitz e assistência de Bitu Cassundé e Marcio Harum, a mostra é um recorte de 30 trabalhos de 15 dos 45 artistas premiados pelo programa Rumos Artes Visuais 2008-2009. O conjunto completo com 72 obras foi apresentado em março deste ano na exposição Trilhas do Desejo, na sede do instituto em São Paulo, com organização do curador carioca Paulo Sérgio Duarte.
Entre pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e performances, a mostra original reuniu representantes de 11 estados e de todas as regiões do Brasil, entre eles, os paranaenses C. L. Salvaro e Felipe Scandelari. O programa faz parte do projeto Rumos Itaú Cultural, cujo objetivo é garimpar, mapear, diagnosticar e fomentar o melhor da produção contemporânea em todo o Brasil.
Sob a coordenação de Duarte, quatro outros curadores foram responsáveis por selecionar artistas de áreas diferentes daquelas onde estão acostumados a atuar. Dentre eles, o crítico paranaense Paulo Reis, que seguiu para o Centro-Oeste e parte do Sudeste.
Serviço
Obsolescências. Casa Andrade Muricy (Al. Dr. Muricy, 915), (41) 3321-4798. Abertura, dia 30, às 19 horas, para convidados. Encontro com a curadora no dia 1º, às 17 horas. De terça a sexta-feira, das 10 às 19 horas; sábados e domingos, das 10 às 16 horas. Até de 9 de agosto. Agendamento de visitas monitoradas: (41) 3321-4816.



