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Cênicas

As muitas faces do teatro

Segunda semana do Filo 2007 reúne diversas opções de espetáculos e oficinas em Londrina

O Festival Internacional de Londrina – Filo para os íntimos – começou na última quarta-feira e está a pleno vapor. A edição deste ano conta com a participação de 40 companhias locais, nacionais e internacionais, provenientes da Espanha, Inglaterra, França, Bélgica, Suíça, Rússia, Estados Unidos, México e Colômbia.

A abertura oficial foi com a dança contemporânea dos colombianos do L'Explose, que apresentaram o espetáculo La Mirada del Avestruz, uma reflexão cênica sobre a memória coletiva de um país em degradação.

Os norte-americanos do Big Dance Theater se apresentam pela primeira vez no país com o espetáculo The Other Here. Os diretores mergulharam na obra do escritor japonês Masuji Ibuse para construir uma junção (ou colisão) entre aspectos do mundo ocidental e oriental, em espaços onde a sinceridade e a falsidade se tornaram interligadas, através de teatro, dança e música. O grupo se apresenta hoje a amanhã no Teatro Ouro Verde.

Um quadro do surrealista belga Magritte serve como inspiração para o espetáculo La Memoire de La Nuit, do grupo suiço Philipp Boë, que se apresenta no Teatro Zaqueu de Melo, de segunda a quarta-feira, às 19 horas. Um detetive é lançado ao abismo de suas memórias enquanto investiga um assassinato, percorrendo a mente do assassino através de objetos que criam vida própria. O espetáculo – com ingressos esgotados – mistura teatro ao ilusionismo, criando um estranha atmosfera para o público.

Ao longo da segunda-feira, a Companhia Des Chemins de Terre, da Bélgica, realiza as divertidas performances de Le Polichineur de Tiroirs, em que um marionetista filósofo carrega um armário com 40 objetos de uso cotidiano, que são usados para levar a platéia ao riso, ao sonho e à reflexão. As apresentações são realizadas em lugares insólitos, como no calçadão da cidade, no restaurante universitário da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e no Terminal Rodoviário da Cidade.

Na quinta-feira, às 20h30, o grupo carioca Teatro Poeira apresenta O Púcaro Bulgo, um romance-em-cena de Aderbal Freire-Filho, baseado no romance de Campos de Carvalho. Trata-se de uma forma de trazer o universo literário ao palco sem para isso fazer uma adaptação da obra, que será apresentada no Teatro Ouro Verde. Um jogo de palavras recheado de nonsense, onde um homem organiza uma expedição para verificar se a Bulgária existe de fato.

O grupo paulista Abre as Asas se apresenta na sexta e no sábado, às 21 horas, na Usina Cultural, com o espetáculo Abre as Asas sobre Nós, vencedor do Prêmio Shell de melhor autor (Sérgio Roveri). A trama envolve prostitutas, um homem misterioso e um cafetão, resultando em uma noite trágica para os personagens.

A peça Pequenos Milagres, do grupo Galpão, marca os 25 anos de trajetória da companhia mineira. O Teatro Ouro Verde será o primeiro local onde a peça será encenada, após a estréia da peça, em Belo Horizonte. O texto reúne pequenas histórias que oferecem um olhar teatral sobre o cotidiano brasileiro. As apresentações serão no sábado e no domingo, às 20h30.

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