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Música

“Banda já mostrou a que veio”, diz Rosa

Skank desembarca nesta sexta-feira na capital paranaense e apresenta algumas das canções mais marcantes da cena pop brasileira em show que comemora os 20 anos de existência da banda

Para o vocalista Samuel Rosa (3º a partir da esq.), o Skank é “como o médico à moda antiga”, faz um pouco de tudo e destoa de bandas que tocam só um tipo de som | Divulgação
Para o vocalista Samuel Rosa (3º a partir da esq.), o Skank é “como o médico à moda antiga”, faz um pouco de tudo e destoa de bandas que tocam só um tipo de som (Foto: Divulgação)

Quem não curtiu um jogo durante um domingo de sol ao som de "É Uma Partida de Futebol", dançou ao fundo de "Garota Nacional", ou se emocionou com músicas como "Resposta" e "Balada do Amor Inabalável". Estas canções, que fazem parte das referências musicais de qualquer brasileiro, embalam o repertório do mais novo trabalho da banda mineira Skank, Multishow Ao Vivo – Skank no Mineirão (confira o serviço completo do show), que chega a Curitiba nesta sexta-feira (15), em única apresentação no Curitiba Master Hall.

"Desculpa se eu estou sendo pretensioso, mas a banda já mostrou a que veio", garante o vocalista Samuel Rosa ao comentar sobre a longa e bem-sucedida trajetória da banda, que completou recentemente 20 anos de estrada. Inclusive, Samuel, que comanda o vocal ao lado de Henrique Portugal (teclados), Haroldo Ferretti (bateria) e Lelo Zaneti (baixo), garante que não houve nenhuma preocupação em "equilibrar forças" na hora de compor as três músicas inéditas que integram o repertório do mais recente trabalho ao lado de grandes hits.

"Não teve essa preocupação de repetir o feito", conta o vocalista ao citar "De Repente", canção que já está na boca do povo desde o lançamento do trabalho, em novembro passado.

Em meio a canções tão diferentes umas das outras, não é difícil perceber as várias fases deste grupo que marcou a cena pop brasileira. "Eu acho que o Skank é como o médico à moda antiga, o que faz um pouco de tudo. Hoje em dia tem essa coisa de especialização, e as bandas de outros tempos ousavam mais, saíam um pouco do trilho", comenta Samuel ao comparar canções como "Esmola" com "Resposta", por exemplo. "Mas isso é um fenômeno típico de bandas com um tempo maior de estrada. Não deixa de ser uma vitória. Nós não somos os mesmos do início da carreira", garante o vocalista. "O Skank se permitiu esse devaneio, essa piração. Mas, isso, com propriedade, porque são coisas que estão no nosso universo. A gente ouviu muito reggae, como ouviu rock-and-roll. A gente não se meteu a fazer axé ou sertanejo, essa não é a nossa praia", brinca.

Agora, em uma banda que não se trata apenas de um grupo musical, mas sim de "uma máquina que precisa rodar", como define Samuel, o vocalista aproveita o momento para relembrar a rotina de início de carreira – bem diferente do que acontece hoje. "Quando a gente começou ninguém era pai, era muito fácil ficar na estrada meses viajando. Era diferente. A gente foi se adaptando. A vida de cada um é particular, mas quando você tem um interesse por uma coisa, um comprometimento, todo o resto fica na periferia", relembra. "Agora uma coisa implica na hora, temos uma estrutura que precisa funcionar, muita gente trabalhando, uma agenda a ser cumprida. Tudo é previamente combinado e estudado. Eu sinto saudades de não saber qual é o futuro, o que vai acontecer depois", diz em tom nostálgico. Agora, no entanto, é hora de celebrar. "São quase 20 anos de serviços prestados", brinca Samuel. "É um show que o Brasil inteiro canta", finaliza.

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