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Rio de Janeiro

Beija-Flor e Vila Isabel saem como favoritas

Uma escola surpreendeu logo de cara, com a comissão de frente. A outra deixou para empolgar o público só no final

A Beija-Flor impressionou pelas surpresas e pelos carros luxuosos | Ricardo Moraes/Reuters
A Beija-Flor impressionou pelas surpresas e pelos carros luxuosos (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

Beija-Flor e Vila Isabel mostraram, na primeira noite de desfiles do remodelado Sambódromo do Rio de Janeiro, que estão numa categoria à parte: à frente da maioria. Levaram à Sapucaí carros luxuosos, fantasias cuidadosamente desenhadas, bons sambas e, principalmente, a capacidade de surpreender. E as surpresas vieram, curiosamente, em momentos opostos de seus desfiles.

Penúltima escola a entrar na avenida, campeã de seis dos dez últimos carnavais, a Beija-Flor falou sobre o Maranhão e guardou seu grande momento para o final. O último carro alegórico fazia referência ao enredo "Ra­­tos e urubus", com seus integrantes-mendigos. Em 89, a Beija-Flor foi impedida de levar para o sambódromo a imagem de um Cristo mendigo dentro do enredo "Ratos e urubus, lar­­guem minha fantasia". João­­sinho, então, envolveu a estátua em plástico preto, com uma faixa onde se lia "Mesmo proibido, olhai por nós". A novidade em relação ao carro de 23 anos atrás foi um enorme busto de Joãosinho Trinta, morto em 2011. O público na Sapucaí respondeu à surpresa com outra: em vez do tradicional "é campeã!", entoou "Joãosinho, Joãosinho!".

Apostas

A Vila Isabel, que fechou a noite com um enredo sobre Angola, apostou em surpreender logo de cara. A comissão de frente foi das melhores dos últimos tempos, com um carro simulando uma savana e os integrantes entrando e saindo da mata.

Embora sem a mesma imponência das rivais, a Portela também fez um bom desfile, com homenagem a Clara Nunes.

A Imperatriz Leopoldinense foi a terceira se apresentar, com um enredo sobre Jorge Amado. Um dos destaques da escola foi a rainha da bateria, Luiza Bru­­net, que está há 17 anos à frente dos ritmistas.

Depois foi a vez da Mocidade Independente desfilar, com um enredo sobre o pintor Cândido Portinari. O carro abre-alas foi um dos destaques. Ele trazia uma escultura de Portinari à frente, com um monte de estrelas feitas de espelhos atrás, lembrando o símbolo da escola. O efeito brilhante era ainda iluminado por luzes coloridas.

A Porto da Pedra entrou na avenida com um enredo sobre a invenção do iogurte. Ela mostrou desde a transformação do leite, na comissão de frente, até apresentar o inventor da bebida – representado pelo ator Mar­­celo Serrado.

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