Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
arte

Bienal de São Paulo anuncia lista de artistas. Nenhum paranaense entre os 81 selecionados

Nesta 32ª edição, 81 participantes de 33 países vão refletir o tema “Incerteza viva”, discutindo diversidades por meio da arte contemporânea

Frans Krajcberg : ecologia será assunto presente na Bienal | MARCELO ELIAS/Arquivo Gazeta do Povo
Frans Krajcberg : ecologia será assunto presente na Bienal (Foto: MARCELO ELIAS/Arquivo Gazeta do Povo)

A 32ª Bienal de São Paulo, que acontece entre 10 de setembro e 11 de dezembro, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, na Zona Sul da capital paulista, vai contar com 81 artistas de 33 países. Por meio da arte contemporânea, eles vão explorar o tema “Incerteza viva”, o que abre portas para discutir diversidades e o desconhecido, além de refletir sobre condições atuais de vida e os meios pelos quais a arte pode lidar com incertezas.

Há forte presença de artistas nascidos após a década de 1970; um terço desse público é formado pela Geração Y, que nasceu nos anos 1980. Os brasileiros possuem maior representatividade , seguidos de norte-americanos, sul-africanos, portugueses, britânicos e colombianos. Também há artistas do continente africano, de países como Camarões, Zâmbia e Zimbábue. O engajamento da ala feminina está consagrado, já que engloba mais da metade dos artistas selecionados, com forte empenho em obras que discutem a discriminação racial. Nenhum artista paranaense estará presente.

Natureza

Nesta quarta-feira (4), a mostra organizada pelo curador alemão Jochen Volz anunciou os nomes que faltavam de sua lista de artistas. No elenco, poucas surpresas, a não ser a inclusão do cineasta Leon Hirszman, um dos poucos artistas já falecidos a integrar o time, e Sonia Andrade, pioneira da videoarte no Brasil, e de jovens, como a colombiana Alicia Barney e a brasileira Ana Mazzei.

Nomes como o do jovem Dalton Paula, premiado na última edição da feira SP-Arte, e do polonês radicado no Brasil Frans Krajcberg, famoso por suas esculturas feitas de árvores mortas, já haviam vazado.

Mergulhados no tratamento da memória e sua implicação política, o brasileiro Jonathas de Andrade e o libanês Rayyane Tabet, revelado em uma das últimas edições da Bienal de Charjah, nos Emirados Árabes, podem formar um diálogo poderoso na mostra, assim como as visões do colombiano Carlos Motta e do brasileiro Luiz Roque, que vêm realizando potentes pesquisas sobre gênero.

Outros artistas, como a portuguesa Carla Filipe, a brasileira Maria Thereza Alves e o camaronês Em’kal Eyongakpa, estarão à frente de projetos envolvendo plantas e jardins, no que Volz chama de trabalhos sobre a “inteligência da natureza”.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.