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Comemorativo aos 50 anos de carreira de Dafé, o show foi batizado como De Alegria Raiou O Dia, canção que estará no repertório | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Comemorativo aos 50 anos de carreira de Dafé, o show foi batizado como De Alegria Raiou O Dia, canção que estará no repertório| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

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Um dos nomes mais importantes da música black nacional se apresenta em Curitiba nesta sexta-feira e sábado, no Teatro do Paiol. Protagonista do Movimento Black Rio ao lado de ícones como Tim Maia, Cassiano e Hyldon, o carioca Carlos Dafé se une ao MUV (Movimento Uniformemente Variado), projeto musical liderado pelos cariocas radicados em Curitiba Kátia Drumond e Ricardo Verocai, em um show que comemora seus 50 anos de carreira.

Batizada De Alegria Raiou o Dia – nome da faixa de abertura do cultuado LP Pra Que Vou Recordar o Que Chorei, de 1977 –, a apresentação reúne esses e outros sucessos de Dafé, como "Tudo Era Lindo" e "Bem Querer", e canções do MUV como "Muito Prazer" e "Entre as Cores".

Este não será o primeiro encontro de Dafé e o MUV, que lista o músico carioca como uma das principais influências de seu trabalho, marcado pela fusão de estilos como o soul e o funk com ritmos tradicionais brasileiros. "Como nasci em 1964, peguei os bailes soul na minha adolescência, e ouvia muito Carlos Dafé", conta Kátia, lembrando o sucesso de "Pra Que Vou Recordar o Que Chorei" na trilha sonora da novela Dona Xepa, da TV Globo, em 1977.

"Falamos a mesma linguagem", complementa Dafé. "Vejo que o Movimento Black Rio é algo que continua influenciando as novas gerações", diz o músico, para quem o principal difusor da música de sua geração são os novos nomes.

"Quem está trazendo a visibilidade para os nossos nomes, nossa importância, são eles. E também o mercado exterior. Eles estão vindo buscar nossos vinis, regravando nossas músicas, criando sons e bandas influenciadas pelo nosso som", conta Dafé. "[Há 50 anos] nós pegamos influências deles para acrescentar à nossa música. Foram inúmeras vertentes até culminar nessa música soul – na época chamada de funk. E revertemos o quadro: hoje, são eles que estão pegando influências do som brasileiro."

Além de Kátia (direção artística e voz) e Verocai (direção musical, arranjos, piano, teclados e voz), o MUV, que não tem formação fixa, vai ao palco com Ruan de Castro e Rogério Fortunato (guitarras), Evangivaldo Santos e Samuel Trone (contrabaixos), Tiaguera Nunes e Ian Giller Branco (bateria) e Ariane Souza e Crisfanny Souza (backing vocal).

Bate-papo

No sábado, logo após o show, no Paiol, Dafé participa de um bate-papo com o mediador Maurício Stunitz Cruz, com entrada franca.

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