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Cinema

Cate Blanchett, a favorita

Estrela de Blue Jasmine foi eleita melhor atriz no SAG Award, confirmando seu favoritismo ao Oscar. Trapaça ganhou prêmio de melhor elenco

Pelo papel da protagonista de Blue Jasmine, de Woody Allen, Cate Blachett deve receber seu primeiro Oscar | Divulgação
Pelo papel da protagonista de Blue Jasmine, de Woody Allen, Cate Blachett deve receber seu primeiro Oscar (Foto: Divulgação)

Na sequência do prêmio da Associação dos Correspondentes Estran­­geiros de Hollywood – o Globo de Ouro –, a Screen Actors Guild também atribuiu seu troféu para os melhores do cinema em 2013. O SAG Award foi entregue no último sábado à noite, em Hollywood. O sindicato dos atores confirmou o favoritismo de Cate Blanchett para o Oscar. Depois do Globo de Ouro, a Blanche DuBois de Woody Allen em Blue Jasmine somou mais um prêmio ao seu currículo. É o ano de Cate, que já foi indicada diversas vezes, mas nunca ganhou o Oscar de melhor atriz. O interessante é que ela vai ganhar seu prêmio num ano em que Sandra Bullock poderia vencer, e ninguém iria reclamar, pela astronauta de Gravidade, de Alfonso Cuarón.

Cate foi imperial. Elegan­­térrima – como no Globo de Ouro –, reclamou que teria apenas 29 segundos para fazer seu agradecimento, e isso depois que o melhor ator, Matthew McConaughey, falou durante "horas". Em seu discurso ele foi até Netuno, brincou Cate. A plateia, e o próprio McConaughey, vieram abaixo, de tanto rir. Não faz muito tempo, a crítica já desistira do marido da brasileira Camila Alves. McConaughey teria perdido toda ambição artística, adaptando-se ao seu papel de galã. Só que o bonitão, atendendo ao chamado de sua consciência, deu de ousar nos últimos anos. Com isso, e por isso, liberou qualidades e mostrou que pode ser – é – um grande ator.

Mais até do que Cate, 2013 foi seu ano. Muitos papéis, até um pequeno (na duração, mas poderoso) em Lobo de Wall Street, de Martin Scorsese. E aí veio o garanhão aidético de Clube de Compras Dallas, de Jean-Marc Vallée, que estreia em fevereiro no Brasil. Soropositivo, o personagem descobre que precisa de medicamentos que não são vendidos nos Estados Unidos. Monta uma rede – trafica – para facilitar remédios a portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida. Lidera uma revolução. McConaughey é grande, e o filme tem Jared Leto, que também confirmou o Globo de Ouro e ganhou o SAG Award de coadjuvante. Faz uma travesti. Tem uma cena arrasadora com o pai homofóbico. Só ela já vale o prêmio.

Lupita Nyong’o foi a melhor coadjuvante, por 12 Anos de Escravidão, de Steve McQueen. O prêmio de melhor elenco é mais um a pavimentar a carreira de Trapaça, de David O. Russell para o Oscar. Os próximos indicadores – os prêmios das Guilds de roteiristas, diretores e produtores – vão ajudar a definir se 12 Anos... confirma o favoritismo, ou se será atropelado pelo filme de O. Russell.

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