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Europeu

Cerejeiras em Flor é belo e tocante, mas vagaroso

Trudi e Rudi: casal no fim da vida envolto em novas experiências | Divulgação
Trudi e Rudi: casal no fim da vida envolto em novas experiências (Foto: Divulgação)

A máxima de não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje é o ponto de partida de Hanami – Cerejeiras em Flor, filme da diretora alemã Doris Dörrie em cartaz em Curitiba. A história, singela, se passa com Trudi e Rudi, um casal que adentra à velhice. Ela, Trudi, sabe que seu marido está sofrendo de uma doença terminal, mas decide não lhe contar. O médico sugere que o casal faça algo que lhes dê muito prazer, ou que consigam realizar um sonho. Uma viagem ao Japão é o remédio escolhido para Rudi.

A solidão e o isolamento no fim da vida também são tratados com força pela diretora por meio do comportamento dos filhos, muito ocupados para fornecer qualquer tipo de atenção. E, depois de um episódio trágico e inesperado, Rudi decide finalmente viajar ao Japão, onde conhece uma garota adorável que o guia pela cidade – e, metaforicamente, para o fim da vida.

Apesar de belo e tocante, a história se desenlaça com extrema lentidão. Um corte de meia hora, principalmente na metade final do filme, teria feito de Cerejeiras em Flor uma obra memorável.

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