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16 filmes para fazer você perder o preconceito contra o cinema francês

Festival Varilux de Cinema Francês, que começa nesta quinta-feira, vai exibir durante três semanas um total de 16 filmes, entre dramas, comédias, animação e um clássico

Em “Chocolate”, Omar Sy interpreta o primeiro artista circense negro da história da França. | Divulgação
Em “Chocolate”, Omar Sy interpreta o primeiro artista circense negro da história da França. (Foto: Divulgação)

Quem aprecia ou quer conhecer melhor o cinema francês tem oportunidade de iniciar uma maratona nesta quinta-feira (16). O Festival Varilux de Cinema Francês traz a Curitiba e outras 49 cidades um recorte do que foi produzido no país ao longo do último ano. Durante três semanas serão exibidos 16 filmes.

Entre trabalhos de veteranos e emergentes, a safra desse ano mantém uma tradição: à exceção da animação “Abril e o Mundo Extraordinário”, divide-se em dramas e comédias. A relação de astros, porém, é grande: Julie Delpy, Jean Dujardin (vencedor do Oscar por “O Artista”), Omar Sy (de “Intocáveis”) e Vincent Cassel são alguns deles.

Um dos destaques é “Chocolate”, em que Omar Sy interpreta o primeiro artista circense negro da França. A história de ascensão e queda do astro evoca um tema que permanece atual, o racismo. “Quis resgatar uma história esquecida e que serve como alegoria da sociedade nos tempos atuais. Espero levar ao público a reflexão: avançamos ou não?”, afirmou o diretor Roschdy Zem, que esteve no Rio de Janeiro participando da abertura do festival.

Em “Os Cowboys”, de Thomas Bidegain, Finnegan Oldfield vive um jovem que parte com o pai à procura da irmã desaparecida. Em meio à trama familiar, o filme aborda outra questão urgente na Europa, o terrorismo. “Muitos filmes acabaram sendo engolidos pela realidade, mesmo aqueles que, como ‘Os Cowboys’, foram escritos antes das tragédias dos últimos meses”, observa o ator.

“Agnus Dei”, de Anne Fontaine, suscitou debates ao levar a público a história de uma médica que ajuda um grupo de freiras engravidadas na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial. Para a atriz Lou de Laâge, apesar de esse ser um drama histórico, aborda uma temática atemporal. “O filme foi apresentado no Vaticano, que agradeceu, dizendo ser um filme terapêutico”, conta.

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