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Ellen Page e Juliane Moore vivem casal em “Amor por Direito” | Divulgação/
Ellen Page e Juliane Moore vivem casal em “Amor por Direito”| Foto: Divulgação/

Em 2006 a policial Laurel Hester, do condado de Ocean County, nos Estados Unidos, morreu aos 49 anos após lutar contra um câncer no pulmão. Essa, porém, não foi a última batalha enfrentada nos meses que antecederam sua morte. Laurel precisou enfrentar o Conselho local (órgão equivalente à Câmara dos Vereadores no Brasil) até que conquistasse o direito de transferir sua pensão à companheira, Stacie Andree.

A história de Laurel e Stacie, do início do relacionamento até a conquista política, é o tema de “Amor por Direito”, filme dirigido por Peter Sollett que estreia nos cinemas esta semana. Um drama que não é novidade nas telas. Em 2008, “Freeheld” ganhou o Oscar de melhor documentário em curta-metragem ao retratar essa mesma história.

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A nova versão para os cinemas ganha o tradicional toque romantizado de Hollywood. Juliane Moore interpreta Laurel Hester, enquanto Ellen Page (homossexual e militante dos direitos LGBT na vida real) vive Stacie, companheira da policial. Por não serem um casal formado por homem e mulher, Stacie não tinha o direito legal de receber pensão. Era necessário mudar a lei, o que os conservadores membros do Conselho se recusavam a aprovar.

No embate com as autoridades, elas contam com dois aliados importantes. O primeiro é Dane Wells (Michael Shannon), policial que após anos de trabalho com Laurel demonstra certa resistência em apoiá-la, até se tornar seu companheiro fiel. O segundo é Steven Goldstein, um militante homossexual (retratado de forma caricata por Steve Carrell) fundamental em mobilizar lideranças e dar visibilidade à causa.

Em 2005, quando o documentário “Freeheld” estava sendo produzido, Laurel Hester divulgou uma carta na qual declarava: “Quero fazer a diferença e quero que as pessoas sejam tocadas pelas coisas que eu disse e fiz, e quero que elas se conscientizem de que podem fazer também. Não há nada de extraordinário sobre mim. Eu não sou uma super pessoa... só quis fazer as coisas da forma que eu acho que deveriam ser feitas”. Sua história inspirou outros condados nos EUA a regulamentar o direito de pensão a casais homoafetivos.

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