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Filme “anarquiza” a ditadura

 | Divulgação
(Foto: Divulgação)

Muitos filmes retrataram a ditadura militar no Brasil, mas nenhum como Depois da Chuva, do diretor baiano Cláudio Marques. O drama, em cartaz nos cinemas de Curitiba (veja no Guia), participou do Festival de Roterdã, na Holanda, e venceu três categorias do Festival de Brasília. O que faz da produção uma obra original é a opção por uma abordagem desenfreada e intimista, que humaniza um período histórico tão discutido. O filme retrata os últimos meses do regime autoritário e o retorno às eleições diretas, em 1984. Enquanto Tancredo Neves é eleito presidente do país, Caio (Pedro Maia), garoto de espírito libertário e anárquico, quer vencer as eleições para o Grêmio Estudantil do Colégio em que estuda. Com várias cenas quase improvisadas e um roteiro recortado por imagens naturalistas, Depois da Chuva acerta em tratar de um tema recorrente com a ajuda de uma narrativa fresca, sem amarras. Mas são essas mesmas características que fazem do filme uma obra cacofônica, principalmente em sua parte final.

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