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Cinema

“Mad Max – Estrada da Fúria” é de tirar o fôlego

George Miller fez Além da Cúpula do Trovão em 1985; agora, três décadas depois, o diretor volta à cinessérie que lhe deu fama

“Mad Max: Estrada da Fúria” é lançado 30 anos depois do último episódio | Divulgação/Site Oficial
“Mad Max: Estrada da Fúria” é lançado 30 anos depois do último episódio (Foto: Divulgação/Site Oficial)

Dois sentimentos tomam conta dos fãs de uma franquia quando é anunciada sua retomada depois de muito tempo.

Em um primeiro momento vem a euforia, gerada pela sensação de poder ver novamente seus personagens preferidos na tela.

Na sequência vem o temor: será que a nova sequência estará à altura dos “clássicos”? E se ela não honrar o histórico da série e manchar aquilo que está gravado no imaginário?

As dúvidas certamente estão corroendo os apreciadores de Mad Max, a série de filmes de ação que, depois de 30 anos, ganhou uma nova sequência.

Para essas pessoas, uma boa notícia: A Estrada da Fúria, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (14), não deixa a desejar.

Veja no Guia onde assistir ao filme.

O australiano George Miller, que dirigiu os três episódios anteriores, entrega ao público aquilo que a franquia tem de melhor e a fez entrar para a história: ação, ação e ação.

O filme abre como era de se esperar, com o personagem principal solitário em um cenário desértico.

A diferença é que, dessa vez, quem está lá não é Mel Gibson, mas o ator britânico Tom Hardy. Capturado por soldados semisselvagens a bordo de carros turbinados, Max é levado à Cidadela, local onde milhares de pessoas vivem sob o domínio do ditador mascarado Immortan Joe (vivido por Hugh Keays-Byrne, que fez o vilão do primeiro Mad Max).

Quando a imperatriz Furiosa (Charlize Theron), uma das líderes da comunidade, se rebela e foge levando as mulheres do ditador, um exército é lançado à sua caça. Max vai como prisioneiro, mas, é claro, não tardará a conseguir se libertar. Pronto, já está lançado o pretexto para deflagrar as sequências de ação, recheadas de perseguições automobilísticas, explosões, tiros e brigas.

Com mais recursos técnicos à disposição do que há 30 anos, Miller consegue fazer um filme de tirar o fôlego. Tudo bem que o roteiro tem diversos clichês, que há alguns exageros (como alguém no meio das batalhas tocando uma guitarra que solta fogo) e um final previsível. O que importa é que, quando começam os combates, Estrada da Fúria hipnotiza o espectador. Para a felicidade dos fãs, ainda não foi dessa vez que Max foi derrotado.

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