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Cinema

“Missão Impossível - Nação Secreta” apresenta o último grande herói

Ação dá liga para “Missão: Impossível – Nação Secreta”, com Tom Cruise em plena forma na pele de um de seus personagens mais conhecidos

Tom Cruise numa das cenas mais comentadas de “Missão: Impossível – Nação Secreta”, o quinto episódio da cinessérie estrelada pelo agente Ethan Hunt. | Divulgação
Tom Cruise numa das cenas mais comentadas de “Missão: Impossível – Nação Secreta”, o quinto episódio da cinessérie estrelada pelo agente Ethan Hunt. (Foto: Divulgação)

Tom Cruise realmente se pendurou do lado de fora de um avião e decolou oito vezes para filmar a já célebre cena que vem sendo usada para promover “Missão: Impossível – Nação Secreta”, quinto filme da série que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (13).

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A obstinação vale a pena: a cena, junto com uma série de outras sequências exuberantes e bem-humoradas é tão divertida que você quase nem percebe que o enredo não tem nada de especial. E Cruise – com uma agilidade, forma física e jovialidade excepcionais para seus 53 anos – arriscou a própria vida por ela, se isso ainda não lhe convenceu a comprar um ingresso.

Sem tempo

O diretor Christopher McQuarrie (roteirista de “Os Suspeitos”, 1995), que já havia trabalhado com o ator e produtor nos filmes “Operação Valquíria” (2008) e “No Limite do Amanhã” (2014), cumpre a missão de administrar uma tensão constante em “Nação Secreta”, levando a narrativa de um aeroporto na Bielorrússia até um servidor submerso em um tanque d’água no Marrocos, passando por uma bela apresentação de “Turandot”, de Puccini, em Viena (a melodia da ária “Nessun Dorma” poderá ser ouvida em vários momentos da trilha) – sem que haja muito tempo para você entender exatamente o porquê.

McQuarrie e Cruise não parecem ambicionar mais que esse efeito e entregam exatamente o que venderam: um filme de ação cheio de bobagens irresistíveis, tecnologias caricaturalmente miraculosas, personagens já conhecidos pelos fãs e acrobacias impressionantes. São elas que dão a liga de “Nação Secreta” – e o fato de boa parte delas não se levar a sério imprime um ar de ironia que dá frescor ao conjunto. Há clichês, como é de se esperar, mas em doses moderadas e com um resultado elegante.

Trama

O enredo é o seguinte: Ethan Hunt (Cruise) está investigando uma organização criminosa chamada Sindicato, encontrando no caminho seu misterioso líder (interpretado por Sean Harris). Isso exatamente quando um diretor da CIA (Alec Baldwin) tenta desativar a força-tarefa Missão Impossível, que acusa de falta de transparência e desrespeito aos protocolos diplomáticos. O Senado americano avalia que os feitos da divisão contam mais com a sorte do que deveriam e atendem ao pedido, jogando Hunt na clandestinidade.

Perseguido pelo próprio país, Hunt continua sua caçada ao Sindicato, eventualmente topando com uma misteriosa e durona agente infiltrada, Ilsa Faust (a sueca Rebecca Ferguson); e ajudado por Benji (Simon Pegg), presente desde o terceiro filme da série, e Luther, personagem de Ving Rhames desde o primeiro filme da franquia, em 1996.

No fim das contas, algumas expectativas são quebradas, algumas cenas e piadas se sobressaem (talvez, na história da série), mas é mais um Missão: Impossível – algo para se ver em uma tela preferencialmente grande e se divertir. E não é demais lembrar: Tom Cruise se pendurou em um avião por ele.

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