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Prévia do Oscar, Globo de Ouro deve consagrar novatos neste domingo

Favoritos, “La La Land”, “Moonlight” e “Manchester à Beira-Mar” são obras de diretores ainda pouco conhecidos

Musical “La La Land” é o favorito para se consagrar como grande vencedor da noite | Dale Robinette/Divulgação
Musical “La La Land” é o favorito para se consagrar como grande vencedor da noite (Foto: Dale Robinette/Divulgação)

Uma espécie de semifinal do Oscar. Assim pode ser definido o Globo de Ouro, a segunda principal premiação do cinema americano, que acontece neste domingo (8), a partir das 22h (horário de Brasília), em Los Angeles. Tradicionalmente, os filmes que saem vencedores na cerimônia largam como favoritos na disputa pela sonhada estatueta dourada, que será entregue no dia 26 de fevereiro. Entre muitas barbadas e algumas dúvidas, o Globo de Ouro deste ano traz uma certeza: os veteranos estão em baixa; quem dá as cartas neste ano são as caras novas.

Das dez produções que concorrem a melhor filme nas duas categorias (drama e comédia/musical), pode-se dizer que apenas uma é obra de um diretor consagrado: “Até o Último Homem”, que parece representar a redenção de Mel Gibson após uma sucessão de vexames nas telas e fora delas. Mas, apesar das críticas positivas, o filme não é citado entre os favoritos da noite.

A grande barbada desse domingo vem de um cineasta de 31 anos de idade e que está apenas em seu segundo longa. O musical “La La Land: Cantando Estações”, de Damien Chazelle (de “Whiplash”), não apenas é o favorito na categoria filme comédia ou musical, como tem tudo para promover um arrastão. Se as apostas se confirmarem, sairá da cerimônia ainda com os prêmios de diretor, ator (Ryan Gosling), atriz (Emma Stone), canção e trilha sonora.

Entre os dramas, o favoritismo está dividido. Alguns apostam em “Manchester à Beira-Mar”, drama de Kenneth Lonergan que narra o retorno de um homem à cidade natal para cuidar do sobrinho órfão. Outros acreditam que quem deve levar é “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, história de vida de um jovem negro dirigida pelo estreante em longas Barry Jenkins.

Se a vitória de “Manchester à Beira-Mar” é incerta, só uma catástrofe tira o Globo de Ouro de melhor ator dramático de seu protagonista, Casey Affleck (até então mais conhecido por ser o irmão de Ben Affleck). Na categoria atriz dramática também não deve haver surpresa. Natalie Portman é unanimidade entre os críticos com sua interpretação da ex-primeira-dama Jacqueline Kennedy em “Jackie”, do chileno Pablo Larraín.

Televisão

Apesar de funcionar como termômetro para o Oscar, o Globo de Ouro não se restringe ao cinema. A premiação consagra também as melhores séries e filmes feitos para a televisão. Se no campo cinematográfico sobra favoritismo, entre os seriados a disputa parece embolada.

Entre as séries dramáticas, pode dar qualquer uma: “The Crown”, superprodução da Netflix sobre a família real britânica; o fenômeno “Stranger Things”, também da Netflix; ou a crônica cotidiana “This is Us”, produzida pela NBC e inédita no Brasil. Também há grandes chances de “Game of Thrones” finalmente ser consagrada após seis temporadas.

No quesito série de comédia a coisa parece mais encaminhada. “Atlanta”, produzida pela FX e ainda não disponibilizada aos brasileiros, é franca favorita, com sua trama passada no universo do hip hop.

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