
Lá pelo final de “O Agente da U.N.C.L.E.”, há uma cena de perseguição que lembra as propagandas dos cigarros Hollywood nos anos 1980: motos e carros voando pelos ares com edição rápida e trilha sonora catártica.
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Os filmes do inglês Guy Ritchie – de “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes” (1998) a “Sherlock Holmes” (2009) – sempre parecem nos vender algo que não sabemos exatamente o que é. Como nunca há muita substância, só podemos supor que Ritchie está nos vendendo o próprio estilo. Um jeito de fazer cinema baseado em uma certa ligeireza: dos diálogos com sotaque britânico, da montagem da cenas, das músicas espertas.
Mas, depois de 20 anos de carreira, ele parece ter usado esse estilo a favor do filme –e não do próprio currículo. Baseado na popular série de TV dos anos 1960, “O Agente da U.N.C.L.E.” acompanha a estranha união entre o agente da CIA Napoleon Solo (Henry Cavill) e seu rival soviético Ilya Kuriakin (Armie Hammer).



