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Em “A Era do Gelo: o Big Bang”, Scrat coloca um meteoro em rota de colisão com a Terra | Divulgação/
Em “A Era do Gelo: o Big Bang”, Scrat coloca um meteoro em rota de colisão com a Terra| Foto: Divulgação/

Quartorze anos se passaram desde que um grupo de animadores, entre eles um brasileiro, decidiu peitar a gigante Disney/Pixar e fazer um filme para bater de frente com os responsáveis pelos maiores clássicos do gênero. Com um trio carismático de animais pré-históricos, “A Era do Gelo” não só fez bonito nas bilheterias, como consolidou a franquia mais numerosa da animação recente. “O Big Bang”, que estreia nesta semana nos cinemas, é o quinto longa da série, superando assim outras franquias de sucesso como “Shrek”, “Toy Story” e “Kung Fu Panda”.

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Juntos, os quatro primeiros filmes de “A Era do Gelo” arrecadaram a bagatela de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 9,2 bilhões). No Brasil, o quarto episódio tornou-se à época a animação mais lucrativa da história. De onde vem todo esse sucesso? Um dos responsáveis fala português e atende pelo nome Carlos Saldanha. O carioca dirigiu os três primeiros filmes e com eles consolidou a produtora Blue Sky Studios, hoje um braço da Fox Films. Nos dois últimos episódios, ficou apenas na produção executiva.

Outro responsável, por incrível que pareça, é um coadjuvante. Scrat, o esquilo que apanha na incansável busca pela noz perfeita, é o personagem mais divertido da franquia. Ao longo dos filmes, suas esquetes foram ganhando cada vez mais espaço, ainda que não interaja com os protagonistas. No novo filme, ele provoca uma série de eventos que faz com que um meteoro seja lançado em direção à Terra.

A iminência da destruição faz com que o mamute Manny, o tigre Diego e a preguiça Sid, junto com os familiares e amigos, busquem uma forma de salvar o planeta. Ao longo da série, os personagens já salvaram um bebê, enfrentaram dinossauros e até piratas, além de formar pares românticos e famílias. As subtramas criadas para “Big Bang” soam repetitivas e dão mostras de que o fôlego para novas aventuras está se esgotando. O que diz muito sobre as aparições mais frequentes de Scrat.

Desafios da dublagem

No Brasil, quem conhece bem as idas e vindas de “A Era do Gelo” é o trio de dubladores formado por Diogo Vilela (Manny), Marcio Garcia (Diego) e Tadeu Mello (Sid). Eles são responsáveis pelas vozes dos personagens desde o primeiro filme e, com o passar dos anos, foram incorporando cada vez mais suas “personalidades”.

“Hoje fico bem mais confortável, consigo colocar mais nuances na fala e sincronizá-la melhor com o desenho”, conta à Gazeta do Povo o ator Tadeu Mello, que teve sua primeira experiência com dublagem em “A Era do Gelo”. Como exemplo do progresso, cita que o primeiro filme foi dublado em quatro dias, enquanto o último levou apenas uma tarde.

Uma tarefa que não é fácil, dada a sistemática dos estúdios para realizar a dublagem. Segundo Tadeu, para evitar vazamentos, as falas são mandadas semanas antes da estreia. “Da primeira vez tive uma dificuldade muito grande, porque achava que iam mandar o texto com antecedência. Então, precisamos nos virar de todas as formas, estudar os personagens da maneira que for possível”, diz.

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