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A pedido do próprio Raul Cortez, o velório do ator acontece com o caixão fechado. Personalidades do mundo artístico, amigos e parentes que estiveram esta manhã no Teatro Municipal de São Paulo se despediram dele sem poder observar seu corpo. Cobrindo o caixão, uma bandeira do Estado de São Paulo, terra natal de Cortez, colocada pela família.

Conhecido pela elegância - chegou a ganhar eleições como um dos mais bem-vestidos entre os famosos - Raul Cortez pediu que fosse enterrado com um terno assinado pelo amigo Ricardo Almeida, para quem o ator desfilou, causando frisson, em junho de 2005 na São Paulo Fashion Week.

Agora há pouco, foi realizada uma missa por monges beneditinos. A partir do meio-dia, fãs, que durante toda a manhã faziam longa fila que dobrava o quarteirão do Teatro, puderam se despedir do ator, que fez carreira de sucesso no teatro, cinema e TV.

Acompanham o velório os irmãos do ator Jô e Lúcia Cortez. Esta manhã, estiveram prestando sua última homenagem ao amigo os atores Laura Cardoso, Adriana Lessa, Dan Stulbach e Alexandre Frota. Autoridades também compareceram ao velório e à missa. O secretário estadual de Cultura de São Paulo, João Batista de Andrade, o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab e o senador Eduardo Suplicy. O ator Sérgio Mamberti, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, representou o ministro da Cultura, Gilberto Gil.

Às 17h, o corpo de Cortez segue para o crematório da Vila Alpina, Zona Leste da capital paulista.

As cinzas do ator serão lançadas no sítio da família, em Porto Feliz (SP). Outro pedido de Cortez.

Raul Cortez, de 73 anos, morreu às 20h15 desta terça-feira, vítima de complicações causadas por um câncer na região abdominal. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 30 de junho.

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