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Kléber Bambam e Dhomini, vencedores, respectivamente, da primeira e da terceira edições do reality, integram o time dos “resgatados” | TV Globo/João Cotta
Kléber Bambam e Dhomini, vencedores, respectivamente, da primeira e da terceira edições do reality, integram o time dos “resgatados”| Foto: TV Globo/João Cotta

Depois da redenção de Marcelo Dourado no BBB10, da primeira vitória de uma "gostosona" (Maria Melilo) no BBB11 e de uma edição totalmente chocha – a passada, vencida pelo cowboy Fael –, Boninho resolveu apelar para manter o interesse do público pelo maior e mais longevo reality show do país: convocou nada menos do que seis ex-participantes do programa – incluindo dois vencedores, Kléber Bambam e Dhomini – para disputarem com dez novatos o prêmio de R$ 1,5 milhão – e mais um pouco de holofotes.

Além dos campeões do BBB1 (Bambam) e do BBB3 (Dhomini), Anamara (BBB10), Natália Casassola (BBB8), Fani Pacheco (BBB7) e o paranaense Eliéser (BBB10) foram ungidos com a "ressurreição". Não por acaso, todos eles personagens queridos e/ou folclóricos de edições passadas – quem não se lembra de Maria Eugênia, a boneca de sucata de Bambam, das pérolas de Natália ou dos barracos envolvendo Fani, Eliéser e Maroca?

Se a aposta em caras conhecidas vai dar resultado em termos de audiência, ainda é uma incógnita – o programa começou na última terça-feira com apenas 25 pontos no Ibope, o pior resultado na estreia entre todas as edições do reality –, mas a presença dos "veteranos" já dividiu a casa e rendeu muitas brigas e discussões. Aquele chatíssimo clima de paz e amor dos primeiros dias, natural enquanto os concorrentes ainda estão se conhecendo, foi por água abaixo assim que os ex-participantes entraram no jogo.

À primeira vista, eles levariam vantagem sobre os "calouros" – pela experiência no confinamento e por já serem conhecidos, alguns contando inclusive com torcidas consolidadas. Mas há o reverso da moeda: muita gente (tanto dentro quanto fora da casa) conhece os podres e os pontos fracos de cada um dos "resgatados". Tanto que, logo no primeiro dia, o novato Nasser pisou no calo de Fani ao chamar seu programa no Multishow (o extinto Malícia) de "pornô soft" – o que rendeu um bate-boca envolvendo também Dhomini. Sem falar no senso comum de que os antigos "já teriam tido a chance deles".

O diretor Boninho também descarta o suposto favoritismo dos veteranos: "Quem faz o vencedor do BBB são os participantes e o público. Essa dupla faz o jogo acontecer", resume.

Maquiavélico, o diretor semeou a discórdia entre calouros e veteranos ao alojá-los em quartos diferentes, e botou mais lenha na fogueira ao opor os dois grupos na primeira prova do líder – vencida pelos ex-participantes, que ainda por cima ganharam a imunidade, com direito a deboche por parte do líder Bambam no fim da prova. O que pode favorecer os novatos é a falta de união no time dos veteranos: Fani, por exemplo, já se indispôs com Bambam e foi criticada por Dhomini. Entre os calouros, a bomba-relógio é a temperamental Aline, que também já bateu boca com o vencedor da primeira edição.

Ou seja, o negócio é dar aquela espiadinha para ver o circo pegar fogo!

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