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Erudita

Concertos finais reúnem alunos da Oficina

Edivaldo Chiquini ensaia com os alunos de Prática de Banda Sinfônica, no Canal da Música | Henry Milléo/Gazeta do Povo
Edivaldo Chiquini ensaia com os alunos de Prática de Banda Sinfônica, no Canal da Música (Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo)

Duas apresentações marcam hoje o encerramento de cursos de prática de conjunto da Oficina de Música, cuja fase erudita termina amanhã (os cursos da fase de música popular começam hoje).

Às 19 horas, na Capela Santa Maria, alunos e professores de música antiga apresentam o concerto final de Orquestra e Coro Barroco, com programa baseado na música italiana.

"A prática de conjunto é tão importante quanto a prática individual", diz a estudante de violino barroco Valentina Guirigay, que veio de Buenos Aires. "Faz-se pouca música antiga na América Latina, e uma das principais referências é a Oficina de Música de Curitiba", explica.

O diretor artístico de música antiga da Oficina, Rodolfo Richter, destaca a interação entre alunos e professores nesta fase. "No concerto final, os professores tocam junto com os alunos, todos iguais."

Banda sinfônica

No Guairão, o regente Edivaldo Chiquini comanda a Banda Sinfônica da Oficina de Música, formada por 103 alunos. Os ensaios para a apresentação começaram na última terça-feira.

"Foi uma semana intensiva. Cronometrados, acredito que ao final teremos menos de 20 horas de ensaio. Mesmo assim, espero que nós tenhamos um grande concerto", explica o regente, que é trompista da Orquestra Sinfônica do Paraná. "Houve muita evolução desde o primeiro ensaio. Trabalhar com jovens é maravilhoso", diz.

De acordo com o regente, o destaque do programa é o Concerto para Piano e Instrumentos de Sopro, de Stravinski, que terá participação do pianista Davi Sartori.

A apresentação também terá duas peças do americano Alfred Reed (1921-2005), um importante compositor para banda sinfônica, e uma obra do japonês Satoshi Yagisawa inspirada em Machu Picchu, no Peru.

"Escolhi um repertório de nível não muito alto, já que nestes festivais temos profissionais e também alunos iniciantes", explica Chiquini, que conta ter trabalhado com alunos que nunca haviam tocado em uma banda sinfônica. "Ficamos um pouco preocupados com a primeira leitura de Machu Picchu, mas a banda foi crescendo a cada momento", conta.

"Em meio a todo esse aprendizado, tenho dito que, acima de tudo, estaremos ali para transmitir emoção."

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