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Plateia do evento em Londres: capital britânica foi uma das cidades que já recebeu a ideia dos arquitetos Astrid Klein e Mark Dytham
Catorze ideias diferentes, cada uma apresentada em um tal formato "20 por 20" 20 slides em 20 segundos , palestrantes impedidos de ultrapassar o limite de seis minutos e 40 segundos, tudo dentro de uma obra em andamento. Parece quase surreal, mas essa é a dinâmica do Pecha Kucha, evento mundial que terá a primeira edição em Curitiba no próximo sábado, dentro da construção do Shopping Pátio Batel.
O termo que batiza o evento significa "burburinho" em japonês. E é justamente isso que os organizadores o escritório colaborativo Aldeia Coworking, a IxDA Curitiba e o shopping, com apoio da Araçá Eventos querem causar na cidade. Assim, trarão ao público criações de 14 profissionais das mais diversas áreas, que falarão sobre o tema Construção e Desconstrução. Entre eles, o diretor de teatro e cineasta Paulo Biscaia Filho, da companhia Vigor Mortis, o artista visual Tom Lisboa e o artista plástico Guilherme Caldas, responsável pelos desenhos da marca Candyland. "A ideia é que seja uma conversa e gere uma troca de informações depois. Além disso, por conta do formato, acontece de muitos palestrantes se perderem, já que eles não controlam os slides. É algo que nunca fica chato", diz Ricardo Dória, da Aldeia Coworking.
Criado por dois arquitetos japoneses (Astrid Klein e Mark Dytham), que não tinham espaço em Tóquio para apresentar seus projetos e idealizaram o evento primeiramente entre amigos, o Pecha Kucha é hoje uma febre. Já foi realizado em locais como Buenos Aires, Berlim, Nova York, Barcelona, Honolulu e Londres. Segundo Dória, a licença para a obtenção da marca é demorada (foram seis meses de negociação) e há uma preocupação grande para que as outras cidades do mundo respeitem rigorosamente o formato. "Eles querem que a proposta esteja de acordo com a deles, e também que os palestrantes façam algo interessante para a cidade."
Local
O Pecha também tem a peculiaridade de acontecer em espaços inusitados. Por isso, a Aldeia Coworking pensou no canteiro do Pátio Batel. "Vimos que tinha essa obra enorme acontecendo bem no centro da cidade. É algo que tem tudo a ver com a proposta", conta Dória. Todos os participantes do evento (são cerca de 200 vagas, quase todas já preenchidas), terão de usar um capacete como medida de segurança. A Aldeia Coworking deve realizar, até o ano que vem (tempo de duração da licença), mais três edições do Pecha Kucha.
Serviço:
Pecha Kucha Curitiba. Sábado, às 20 horas. Obra do Pátio Batel (Av. Batel, 1.868). A Aldeia Coworking vai realizar, até o fim de semana, sorteios de ingressos para o Pecha Kucha no Facebook: facebook.com/pkncwb. Mais informações, no site: www.pechakuchacwb.com.br.
