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Drama histórico

Corações Sujos é um belo espetáculo cinematográfico

Takahashi (Tsuyoshi Ihara): de fotógrafo afável a assassino | Divulgação
Takahashi (Tsuyoshi Ihara): de fotógrafo afável a assassino (Foto: Divulgação)

Baseado no premiado livro-reportagem do jornalista paulista Fernando Morais, o filme Corações Sujos, de Vicente Amorim, que estreia hoje nos cinemas, é um belo espetáculo cinematográfico. Ao não optar por fazer uma adaptação fiel, e usar a obra como base para a criação de uma trama ficcional, o diretor ganhou a liberdade de que precisava para contar uma história ao mesmo tempo envolvente e coerente do ponto de vista histórico.

Nos meses e anos que seguiram ao término da Segunda Guerra Mundial, as comunidades de imigrantes japoneses no interior de São Paulo enfrentaram uma cisão de consequências trágicas. Enquanto alguns admitiam o fato de as Forças Aliadas terem vencido o conflito, outros, mais nacionalistas, insistiam em crer que o Japão havia saído vitorioso e o imperador Hirohito não havia admitido ser um homem como todos os outros. Passaram a ver seus opositores como traidores da pátria a serem eliminados.

Com um elenco de atores japoneses muito competentes, Corações Sujos centra sua narrativa na história de Takahashi (Tsuyoshi Ihara, astro de Cartas de Iwo Jima), um fotógrafo afável e de bom caráter que aos poucos vai se transformando em assassino, na medida em que o ideário nacionalista lhe rouba a racionalidade e a capacidade de ser tolerante. GGG1/2

Classificações: GGGGG Excelente. GGGG Muito bom. GGG Bom. GG Regular. G Fraco. 1/2 Intermediário. N/A Não avaliado.

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