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Dança

Coreógrafos de “Bomba” querem provocar o público

Feito para ser apreciado e não entendido, espetáculo de dança contemporânea estreia nesta quinta no Teatro Cleon Jacques, em Curitiba

A coreografia de Bomba não foi feita para ser entendida. Pelo menos é o que defende a dupla Renata Roel e Bruna Spoladore, diretoras do espetáculo de dança contemporânea que estreia hoje no Teatro Cleon Jacques, em Curitiba. Para as artistas, a montagem foi concebida para inquietar o público.

Financiada pelo edital Pesquisa em Dança Contemporânea da Prefeitura de Curitiba, a montagem não tem uma linha narrativa clara. As bailarinas realizam uma performance cheia de simbolismos com o objetivo de desconfortar a plateia. A proposta partiu de uma pesquisa feita pelas artistas na Universidade Federal da Bahia, que já rendeu o espetáculo Intimidade Dócil, em 2013.

A dramaturgia cênica de Bomba ocorre em cima de uma instalação da artista plástica Patrícia Tristão, chamada Errante. Em 2012, a obra esteve em exposição no Solar do Barão, quando foi visitada por Bruna. A dançarina achou que aquele seria um bom cenário para o espetáculo e pediu autorização à autora para usá-lo no palco. "[A instalação] discute exatamente o tipo de instabilidade que queremos apresentar com nossa coreografia", explica.

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