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música

D2 e Monobloco fazem a festa no litoral

Monobloco: grupo passa por ritmos como samba e funk carioca | Jorge Bispo/Divulgação
Monobloco: grupo passa por ritmos como samba e funk carioca (Foto: Jorge Bispo/Divulgação)

Duas apresentações que têm os ritmos brasileiros como carros-chefe são os principais shows do feriadão para quem está no litoral do Paraná. O músico Marcelo D2 (confira o serviço completo do show), conhecido pela mistura que fez do rap com o samba a partir de sua carreira solo (depois do grupo Planet Hemp), se apresenta nesta sexta-feira, na casa de shows Hyddra Concept Lounge, em Caiobá. O mesmo local recebe o grupo Monobloco (confira o serviço completo do show), um coletivo de 19 músicos que toca música brasileira com instrumentos de escola de samba, no sábado.

Bloco da diversidade

"O repertório nacional é familiar e resulta em festa. E o povo do Paraná gosta muito de festa", brinca Pedro Luís, do Monobloco. "Temos ido com certa frequência para a região. O Paraná é o estado onde conquistamos público no maior número de cidades. Em Caiobá, sempre voltamos e somos bem recebidos", diz o músico. "É uma surpresa agradabilíssima uma região, que, teoricamente, não tem um parentesco com o carnaval como tem o Monobloco, nos receber tão intensa e frequentemente", diz.

O grupo, que se apresenta na formação do "Monobloco Show" – versão reduzida do coletivo idealizado em 2000 pelos integrantes da Pedro Luís e a Parede e criado a partir de uma oficina de percussão no Sesc Vila Mariana, em São Paulo –, vai passar por diversos ritmos no show de sábado. O samba, que é a base do grupo, se junta ao funk carioca – "um ritmo discriminado, mas cada vez mais reconhecido no Brasil", de acordo com Pedro Luís – e a elementos do congo, maracatu, xote e afoxé. Todos são adaptados para a formação instrumental do samba e das marchas carnavalescas. "Ainda tem essa característica do Monobloco, que é conversar bem com outras línguas musicais que não só as típicas do Brasil", diz.

Músicas como "Homem com H", de Antonio Barros (popularizada por Ney Matogrosso), "Canta Canta, Minha Gente", de Martinho da Vila, e "Não Deixe o Samba Morrer", de Edson Conceição e Aloísio (gravada por vozes como a de Alcione) estão entre as novidades do show que não são estão nos discos do Monobloco. "O show é, na verdade, a festa habitual que a gente faz", diz Pedro Luís.

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