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Plateia se aglomera até nas escadas rolantes para conferir uma das apresentações no Shopping Mueller de Joinville | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Plateia se aglomera até nas escadas rolantes para conferir uma das apresentações no Shopping Mueller de Joinville| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Paralelas

Saiba mais sobre outros destaques do Festival de Dança de Joinville

Primeiros passos

A ansiedade e a expectativa tomam conta das coxias da mostra Meia Ponta, que nesta edição reúne 44 apresentações de diversos gêneros. Mas, quando as crianças entram em cena e encaram as 400 pessoas na plateia, demonstram alegria e angariam muitos aplausos do público coruja. Nas cadeiras do Teatro Juarez Machado, avós, pais, irmãos, além do júri e uma pequena parcela do público em geral. "Sempre acompanhamos a Giulia, porque para ela é uma experiência única", diz a catarinense Aline Poffo, mãe da bailarina Giulia Poffo, de 10 anos.

Noites especiais

Maturidade e sensibilidade marcaram a segunda noite especial do festival. O Balé Teatro Castro Alves, da Bahia, emocionou o público com o espetáculo A Quem Possa Interessar. Bailarinos entre 35 e 55 anos trouxeram, com simplicidade cenográfica e movimentos bem contemporâneos, experiências individuais para a composição coletiva.

Audição

Paralelamente ao festival, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil promoveu a tradicional audição de balé clássico e contemporâneo para ingresso de novos alunos. Foram 403 inscritos e 31 aprovados. Os irmãos paranaenses Iago, 15 anos, e Leon Bresciani, 14, estão entre os selecionados. "Eu quero viajar para fora do país e fazer parte de uma companhia estrangeira", conta Iago. A coordenadora de produção e eventos da escola, Sylvana Albuquerque, afirma: "Nas audições, encontramos talentos a ser lapidados. Nosso objetivo é colocá-los no mercado de trabalho."

A reportagem da Gazeta do Povo esteve em Joinville na última segunda-feira, sexto dia do Festival de Dança, acompanhando o ritmo da cidade nesse período. Joinvilenses, taxistas, lojistas...todos reconhecem que a cidade fica mais alegre em época de festival – um evento que é motivo de orgulho para a cidade.

Confira algumas fotos do Festival de Dança de Joinville

O centro de toda a animação é o Centreventos Cau Hansen. Por lá, circulam amantes da dança em êxtase e produtores, expositores, coreógrafos, professores, bailarinos e familiares.Entre os profissionais de dança, nem todos vão ao festival para se apresentar. Há quem participe de workshops, palestras e cursos para se atualizar. A bailarina contemporânea Luciana Bruschi, também professora na Cia. do Corpo, de Foz do Iguaçu, é um exemplo. "A dança não é só acadêmica. Ela reflete a diversidade daquilo que o ser humano busca, e por isso existem várias modalidades. O festival apresenta essa segmentação de forma unificada", diz Luciana.

Ao alcance do público

Essa mescla de estilos e a interação com o público é ainda mais perceptível nos palcos abertos. São 17, espalhados pela cidade. Praças, hospitais e shoppings recebem os bailarinos e, por alguns momentos, o tempo para e a rotina muda. Os olhos estão ávidos pelas surpresas coreográficas e os ouvidos atentos à melodia. O público assiste às apresentações com certa seriedade, e, ao final, os aplausos duram, em média, cinco minutos.

O Shopping Mueller de Joinville recebe um dos palcos abertos. Quem transita por lá tenta buscar o melhor lugar para assistir à intervenção, que acontece em frente ao tablado, subindo e descendo escadas rolantes. Rosângela Mendes, técnica em enfermagem, não resistiu: "Eu estava por aqui e decidi parar para prestigiar. É tão importante!"

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