
A reportagem da Gazeta do Povo esteve em Joinville na última segunda-feira, sexto dia do Festival de Dança, acompanhando o ritmo da cidade nesse período. Joinvilenses, taxistas, lojistas...todos reconhecem que a cidade fica mais alegre em época de festival um evento que é motivo de orgulho para a cidade.
Confira algumas fotos do Festival de Dança de Joinville
O centro de toda a animação é o Centreventos Cau Hansen. Por lá, circulam amantes da dança em êxtase e produtores, expositores, coreógrafos, professores, bailarinos e familiares.Entre os profissionais de dança, nem todos vão ao festival para se apresentar. Há quem participe de workshops, palestras e cursos para se atualizar. A bailarina contemporânea Luciana Bruschi, também professora na Cia. do Corpo, de Foz do Iguaçu, é um exemplo. "A dança não é só acadêmica. Ela reflete a diversidade daquilo que o ser humano busca, e por isso existem várias modalidades. O festival apresenta essa segmentação de forma unificada", diz Luciana.
Ao alcance do público
Essa mescla de estilos e a interação com o público é ainda mais perceptível nos palcos abertos. São 17, espalhados pela cidade. Praças, hospitais e shoppings recebem os bailarinos e, por alguns momentos, o tempo para e a rotina muda. Os olhos estão ávidos pelas surpresas coreográficas e os ouvidos atentos à melodia. O público assiste às apresentações com certa seriedade, e, ao final, os aplausos duram, em média, cinco minutos.
O Shopping Mueller de Joinville recebe um dos palcos abertos. Quem transita por lá tenta buscar o melhor lugar para assistir à intervenção, que acontece em frente ao tablado, subindo e descendo escadas rolantes. Rosângela Mendes, técnica em enfermagem, não resistiu: "Eu estava por aqui e decidi parar para prestigiar. É tão importante!"



