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festival de teatro

Daniel Veronese relê Ingmar Bergman

Diretor argentino parte do longa-metragem sueco Sonata de Outono para visitar o drama da falta de afeto

A relação entre uma mãe ausente e sua filha ressentida gera discussões profundas na montagem argentina | Divulgação
A relação entre uma mãe ausente e sua filha ressentida gera discussões profundas na montagem argentina (Foto: Divulgação)

O drama psicológico de Ingmar Bergman aparecerá revisitado pelo diretor Daniel Veronese hoje, 31, e amanhã, 1.º, no Guairinha. Sonata de Otoño, primeira estreia do argentino em Curitiba com atores do país vizinho, trata do reencontro entre uma mãe, pianista famosa, e a filha que ela não vê há tempos. Conforme Veronese contou ao guia especial do festival feito pela Gazeta do Povo (leia em www.gazetadopovo.com.br/cadernog/festivaldecuritiba), o filé mignon do espetáculo está nos diálogos, ou melhor, discussões entre os familiares retratados. A falta de amor e recordações torturantes estão na base dessa relação: já aos 40 anos, Eva se ressente por nunca ter recebido a atenção que julga devida – e tem dúvidas se merecia esse cuidado. Ela enfrenta o desafio de encarar a genitora ao lado do marido, Viktor, no que poderá representar uma nova chance de estabelecer laços afetivos.

O filme de Bergman, que data de 1978, pertence à fase madura do cineasta, quando o sueco depurou a arte de retratar relacionamentos doídos e duradouros. Para realizar esse potencial dramático ao vivo, no palco, Veronese se vale dos atores Cristina Bonegas, María Onetto, Luis Ziembrowski e Natacha Cordova.

O espetáculo é em espanhol, com legendas em português.

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