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Dias de pescador

Ensaio fotográfico do repórter Lineu Filho cobre o cotidiano de uma comunidade de pescadores na ilha de Superagui, no litoral paranaense

 | Lineu Filho
(Foto: Lineu Filho)
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O pequeno barco parece indefeso ante a fúria do temporal. "Num tempo desses não se sai". Um raio de luz ilumina a embarcação e o antediluviano ofício dos pescadores artesanais do litoral paranaense, como a mostrar que tudo está no lugar certo.

A imagem flagrada pelo repórter fotográfico Lineu Filho faz parte de um projeto do jornalista: registrar em foto profissões tão antigas quanto a vida em sociedade.

Aqui, são imagens da vila de pescadores da Ilha de Superagui ("Rainha dos Peixes", em tupi-guarani) nos anos de 2013 e 2014. O olhar de Lineu Filho captura a ação dos homens que ainda vivem do mar e usam quase as mesmas técnicas dos quatro apóstolos que eram também pescadores, dois mil anos atrás.

Nas imagens, é possível perceber três gerações que se comunicam sem palavras. Sentir a passagem peculiar do tempo do homem diante da natureza. Intuir o golpe hábil que eviscera olhetes, cavalas e tainhas gordas.

A maior parte das fotos foi tirada numa daquelas saídas "milagrosas" de pescadores. "Eles pegaram tanto peixe que mesmo depois de distribuir grande parte entre os moradores da vila, sobraram muitos e nós resolvemos assá-los num banquete coletivo na beira da praia", diz Lineu.

"O que mais me fascina é ver como os pescadores trabalham em consonância com a natureza. Eles parecem se entender totalmente com o meio ambiente e conseguem tirar dele seu sustento com técnicas muito simples e eficazes", explica o fotógrafo, que trabalha para Tribuna.

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