O cineasta paranaense Marcos Jorge é um dos homenageados do Festival de Cinema de Maringá deste ano. Além do diretor do filme Estômago, a atriz e cineasta carioca Ana Maria Magalhães também irá receber o troféu Cunha de Aço 2013. De acordo com a assessoria de imprensa do festival, os homenageados são escolhidos por sua relevância para o cinema nacional.
Nascido em Curitiba, em 1964, Marcos Jorge estudou Jornalismo na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e, posteriormente direção e roteiro em Roma, na Itália. Após diversas experiências profissionais na França, Itália, Holanda e Japão, o cineasta foi aclamado pela crítica por seu primeiro longa-metragem: Estômago, lançado em 2007, com a participação dos atores João Miguel, Fabíula Nascimento, Babu Santana e Paulo Miklos. O filme foi gravado em Curitiba e finalizado na Itália.
No ano de seu lançamento, o filme ítalo-brasileiro foi premiado no Festival do Rio como Melhor Filme, em eleição popular. Além disso, Marcos Jorge foi eleito o melhor diretor pelo júri técnico do mesmo festival.
Além da consagração no Rio, Estômago recebeu o prêmio Lions Award, no Festival de Rotterdam, na Holanda, e o prêmio máximo do Festival Internacional de Punta Del Este, no Uruguai. Desde o ano passado, Marcos Jorge trabalha no longa-metragem As Fantásticas Aventuras de um Capitão baseado no livro Os Velhos Marinheiros, do escritor baiano Jorge Amado.
Outra homenageada na 10ª edição do Festival de Cinema de Maringá, a carioca Ana Maria Magalhães foi uma das atrizes mais atuantes do cinema brasileiro da década de 1970. Uma das atuações mais marcantes de Ana Maria ocorreu em A Idade da terra, do consagrado diretor Glauber Rocha, em que atuou com Tarcisio Meira. Em 1993, realizou seu primeiro trabalho como diretora para um longa-metragem, com o episódio Final Call, que integra o filme internacional Erotique. Dirigiu ainda curtas-metragens como Assaltaram a gramática e O mergulhador, na década de 1980. Além disso, Ana Maria Magalhães dirigiu documentários como Mangueira do amanhã, e o vídeo Já que ninguém me tira para dançar, sobre Leila Diniz, em 1983.
Entre os trabalhos mais recentes, Ana Maria Magalhães dirigiu em 2004 o longa Lara, sobre a atriz Odete Lara. Dois anos depois, lançou Affonso Eduardo Reidy, saudades do futuro.
