1 de 8
Moda: Roupa branca obrigatória como código para curtir a balada
2 de 8
Skol Sensation: Atores e acrobatas no meio do público durante a festa
3 de 8
A roupa branca foi o código de identificação obrigatório para a entrada no evento
4 de 8
Para filmar: Show com fogos de artifício, luzes e água chamou a atenção do público
5 de 8
Durante a festa, suspensa no ar, bailarina realiza performance dentro de bolha em cima do público
6 de 8
Após explodir bolha, dançarina faz performance pendurada em cordas e panos
7 de 8
Pela primeira vez no Brasil, o DJ Erick E afirmou que a festa estava sensacional
8 de 8
O DJ braisleiro Gui Boratto abre a festa às 23 horas com o remix de
A Skol Sensation, evento europeu de música eletrônica, reuniu 40 mil pessoas no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, no sábado (4), em sua primeira apresentação no Brasil. Com o tema Tree of Love (Árvore do Amor) e roupas brancas como requisito para entrar na festa - outras tonalidades eram barradas na porta - o público de diversas partes do País conferiu durante seis horas uma mistura de música, arte, iluminação e performances acrobáticas ao som dos DJs Gui Boratto, Erick E, Fedde Le Grand, Ferry Corsten, Mark Knight e Mason.
O brasileiro Gui Boratto, conhecido por faixas remixadas internacionalmente, abriu a festa com o hit Love, etc do Pet Shop Boys. Como número de abertura da Skol Sensation, Boratto, um pouco tímido com a imprensa, definiu seu som como de "aquecimento". "Como tenho músicas mais calmas, achei melhor abrir a festa", disse em entrevista coletiva logo após tocar. "Queriam que eu fechasse a festa, mas era melhor começar pelo meu estilo", disse.
O DJ holandês Erick E, que já tocou em pelo menos seis Sensations na Europa, conseguiu animar ainda mais o público com uma mistura de músicas famosas e desconhecidas. A cada hit a pista entrava em ebulição. "Eu gosto de colocar sucessos no meio do set list para agitar as pessoas", afirmou durante sua estreia no Brasil.
Sobre o público brasileiro, Erick disse que as pessoas eram ótimas e que gostou muito de ter tocado na festa. Com um largo sorriso no rosto, Erick, que carregava seu case de cds, afirmou que gostaria muito de voltar ao País para tocar e conhecer a cultura brasileira.
Já o DJ Ferry Corsten, um dos principais representantes do trance na Europa, chegou a Skol Sensation por volta de 1h30 com uma empolgação inigualável. Minutos antes de subir ao palco, Corsten conversou com a reportagem da Gazeta do Povo em seu camarim. Simpático, e ao lado de duas garrafas da vodka Absolut, Corsten que já tocou no Brasil anteriormente, disse que o público brasileiro gosta mais de batidas fortes para dançar na pista. E admitiu, mesmo com uma aliança no dedo, que a mulher brasileira era um diferencial enorme na Sensation daqui. "Eu estou com alguém, mas tenho olhos", brincou.
Durante a apresentação de Corsten, no meio do público de um dos camarotes da festa, o DJ Mason curtia e elogiava o colega de profissão. "Ele é muito bom", afirmou. Despretensiosamente, no meio das pessoas, Mason disse que era da produção e que tocaria no fim de tudo. Comunicativo, a voz do dono de um sotaque holandês forte se confundia com o trance de Corsten. Ao que se era audível, Mason disse ter se impressionado com o número de pessoas e que o público curtia muito os "grooves".
» Confira os melhores momentos da entrevista com Dj Erick E:
Qual é o diferencial da Skol Sensation?
É a mistura destas sensações de música e arte. É uma vibe meio "Cirque Du Soleil" toda essa estrutura. É algo que você não encontra em nenhuma outra festa.
Você começou seu setlist com a música "Just Dance" da cantora Lady Gaga e o público gostou muito. Sempre coloca hits nas apresentações?
Escolhi Just Dance porque é um sucesso mundial. Gosto de provocar o público com os hits. É uma troca, eu dou um sucesso, depois coloco algo desconhecido. Assim, a plateia dança músicas que já conhece e pode ouvir sons que talvez nunca ouvisse.
É a sua primeira vez aqui no Brasil? O que você já fez por aqui?
Cheguei nesta tarde de sábado (4). Não fiz nada aqui ainda, vim direto do hotel para a festa. Infelizmente, já volto para casa (Holanda) no domingo (5) à tarde. Espero voltar mais vezes e curtir mais o País.
O que você sabe sobre música brasileira? Eu não sei muita coisa... (pensa) Mas sei que o samba é muito conhecido lá fora e representa muito o Brasil. De música eletrônica, Gui Boratto, que já tocou aqui nesta noite.
» Confira os melhores momentos da entrevista com Dj Ferry Corsten:
Como você prepara o seu set list?
Tenho ideias prontas na cabeça, porém vejo o que o público curte no momento, tento perceber o que a pista pede.
Você já tocou em Sensations na Europa. Qual a diferença entre a Sensation da Europa e a brasileira?
Na estrutura. Lá fora, a festa pode ser feita em estádios, lugares maiores. Mas aqui também temos um espaço grande.
O que se destaca mais na festa? Seriam as roupas brancas? A música? A iluminação?
Acho que tudo é um conjunto, mas aqui, para mim, as mulheres brasileiras são o grande diferencial. Sempre olho elas dançando.
Mas e esse anel na sua mão?
Eu tenho alguém, mas continuo vendo, tenho olhos.
» Confira os melhores momentos da entrevista com Dj Gui Boratto:
O que achou da festa? Qual é a sensação?
Gostei muito da energia e de toda a estrutura feita. É algo diferente por aqui e acho que o público curtiu muito. Eu amei tocar no Brasil, me surpreendi muito mesmo.
Como foi abrir o evento?
Primeiramente, queriam que eu fechasse a festa, mas como meu som é mais calmo, foi melhor dar o início. Foi mais um aquecimento para o público.
Como pensou no seu set list?
Meu som é mais para ser tocado indoor do que outdoor. É um pouco mais lento e hoje tentei dar um up nas canções.
