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Opinião

Duas Faces de Janeiro relativiza o papel de vilão

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(Foto: Divulgação)

Adaptação do drama psicológico de Patricia Highsmith (1921-1995), As Duas Faces de Janeiro mantém o espectador tenso enquanto embaralha os papéis de mocinho e vilão. Aqui, o típico enredo repleto de assassinato, dólares escondidos, uísque e diálogos misteriosos ganha como cenário o esplendor das ruínas gregas.

Escolado na mitologia (de onde vem o título, uma referência ao deus romano cuja dupla face simboliza o passado e o futuro), um guia de turismo (Oscar Isaacs) se oferece para ajudar um casal de norte-americanos.

Ele se vê atraído pela jovem esposa (Kirsten Dunst) do estelionatário vivido por Viggo Mortensen (foto), e acaba enredado na fuga do casal de turistas, perseguido por credores e pela polícia. Mas o rapaz também não é exatamente honesto, e vê no ladrão mais velho semelhanças com seu pai, morto recentemente.

Durante a fuga, os dois personagens entram em pé de guerra ao mesmo tempo em que começam a compreender um ao outro – numa dança em que o diretor e roteirista iraniano Hossein Amini confunde o julgamento sobre os personagens.

O suspense está em cartaz no Cineplex Batel e no Espaço Itaú de Cinema. Vale a menção: Istambul perdeu a chance de hospedar as Olimpíadas 2020 para Tóquio, mas é escolhida por cada vez mais roteiristas para encerrar filmes de perseguição em seu famoso bazar.

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