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Quando você indica comes e bebes, que critérios usou?

Esse bloco tem duas partes. Nas quatro páginas onde estão as bolachas de chope, a gente se concentrou nos bares e botequins, que são a cara do Rio. E aí priorizamos [Alzer e o cartunista Bruno Drummond] lugares que a gente gosta ou que não podiam ficar de fora do livro. Não são necessariamente os 14 melhores bares, mas ali está um leque variados de boas opções. Já as quatro páginas seguintes, nós centramos em restaurantes mais bacanas e arrumadinhos. E nesse o critério foi bem pessoal, porque eu adoro comer fora e bem! A graça foi dividir por categorias. E aí me inspirei numa coisa que minha mulher e alguns amigos meus sempre fazem quando viajam para fora: anotar tudo que comeram, o vinho que escolheram, quanto deu a conta... Mas quis acrescentar a nota para os quesitos Ambiente, Comida e Serviço, porque eu particularmente sou muito chato com essas coisas. Devo ser um crítico gastronômico frustrado!

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Num livro que fala bastante de praia, de repente surge uma dica cultural como o Instituto Moreira Salles. É um livro para ratos de praia ou de biblioteca?

O critério foi parecido com o dos restaurantes. Lugares de que eu e Bruno gostamos. E também optamos por fugir do óbvio. Por exemplo, o Corcovado, que talvez seja o maior símbolo carioca, só aparece no livro em dois lugares, e mesmo assim de forma menos óbvia: nas escadarias e num dos cartões-postais da orelha (mesmo assim só na versão de capa amarela, já que os postais são diferentes nas duas capas). O Moreira Salles é perto da minha casa e é um lugar mágico, mas pouco explorado por turistas. Mas nesse mesmo bloco citamos o Teleférico do Alemão. Para quem mora por lá, é um meio de transporte. Mas tem gente que vai para fazer um turismo lado B. O livro não é nem só para a galera de praia, nem só de biblioteca. É para quem curte ou quer conhecer um Rio menos óbvio.

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