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Terror

Em seu filme mais radical, Lars Von Trier aborda a culpa

A morte do filho, que cai da janela enquanto os pais fazem sexo, desencadeia um processo que vai do luto à loucura em Anticristo, de Lars Von Trier (Dogville), lançado no festival de Cannes sob as mais extremas reações e a partir de hoje em cartaz na sessão Cinecult Cinemark.

A personagem de Charlotte Gainsbourg é convencida pelo marido, um psicólogo, interpretado por Willem Defoe, a acompanhá-lo até a floresta onde estivera poucos meses antes na companhia do filho, para passar por um processo de terapia atípico, conduzido por ele. Ali, a natureza lhes é hostil, caótica e ameaçadora. Para a mulher, significa um enfrentamento com a tradição cristã da culpa primordial, a mesma retomada ao longo da história em diferentes modos de condenação ao prazer sexual feminino. Anticristo não é um filme do qual se saia ileso. GGG

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