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O teatro da Ordem Rosacruz vai receber peças da programação do Fringe | Divulgação
O teatro da Ordem Rosacruz vai receber peças da programação do Fringe| Foto: Divulgação

Serviço

Confira a programação do Fringe no Guia Gazeta do Povo

Um evento cultural do porte do Festival de Teatro de Curitiba mobiliza a cidade. Inclusive para acomodar tanta gente, tantos espetáculos e toda a bagagem e parafernália que acompanham companhias, espectadores e turistas.

Se a mostra principal do festival abarca 29 espetáculos tendo como palco os teatros mais tradicionais da cidade, a programação do Fringe e dos eventos paralelos encontra abrigo para suas artes em locais indicados pela organização do evento. "Há três anos nós fizemos um grande levantamento sobre os espaços culturais de Curitiba e suas condições. É o que nos dá base para a seleção dos locais onde acontecerão os espetáculos. No entanto, sempre há novos lugares que podem servir para as apresentações", explica o organizador do festival, Leandro Knopfholz.

Para essa edição, são 79 locais diferentes, a maioria no centro da cidade e arredores. Entre eles, alguns que não são normalmente utilizados para apresentar trabalhos à comunidade em geral. É o caso do Teatro Marista, que habitualmente serve para as iniciativas da comunidade escolar, mas neste ano, reformado, está recebendo a mostra Guritiba. Outro exemplo é a Ordem Rosacruz – Amorc, que tem eventos próprios, mas cederá lugar aos espetáculos do Fringe.

Segundo Leandro, uma dificuldade enfrentada na seleção dos locais é a falta de urdimento das salas – altura da boca de cena e espaço de saída lateral para os cenários. "Isso é um limitador para alguns espetáculos, mas fazemos o possível para encontrar alternativas com as companhias, viabilizando a participação." Segundo ele, a limitação não é privilégio de Curitiba. "Em todo lugar tem esse problema."

Uma questão importante é que o número de espetáculos não está limitado ao número de salas disponíveis. Quanto mais companhias se inscrevem para vir, mais espaços devem ser encontrados para acomodar as peças de acordo com as especificidades de cada uma.

Embora em alguns casos sejam necessárias adaptações ou interferências na infraestrutura, de acordo com Leandro, os espaços poderiam ser melhorados para uma experiência mais rica do espectador e lucrativa para as companhias. "O teatro em Curitiba não se reinventou, como aconteceu com o cinema, por exemplo. Hoje, o cinema, em especial o de shopping, oferece estacionamento, segurança, salas confortáveis, lanchonete e até outras formas de entretenimento e comércio. O lucro do entretenimento vem das adjacências", afirma.

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