
A partir de amanhã, os mineiros do Grupo Impacto de Dança trazem ao palco da Caixa Cultural os espetáculos de dança urbana contemporânea In Sanidade e Cromossomo Y, que discutem temas como loucura e sanidade na sociedade contemporânea. Além disso, a companhia, formada em Viçosa ministrará oficinas de hip-hop gratuitas.
A diretora do Grupo Impacto, Patrícia Lima, conta que procurou trabalhar com assuntos que gerem uma reflexão para o público. Em In Sanidade, por exemplo, a intenção da diretora foi discutir a dualidade entre o que significa "loucura" e "normalidade". "É uma brincadeira séria", crê Patrícia. Na trilha sonora, a diretora e o coreógrafo Alexandre Snoop incluíram músicas de bandas como Mobb Deep e Limp Bizkit.
Já Cromossomo Y traz as experiências pessoais de dez bailarinos adultos ligados por histórias do mesmo perfil. A coreografia foi montada pelo curitibano Octávio Nassur, um dos principais nomes do hip-hop brasileiro ele próprio pesquisou a fundo sobre a vida de cada integrante para a concepção do espetáculo. "São rapazes que exploram o seu lado pessoal e profissional", diz Patrícia.
Todos os bailarinos do Grupo Impacto (que existe há cinco anos) são oriundos de projetos sociais, fato que, para a diretora, traz uma "responsabilidade grande" na realização das montagens da companhia. "Queremos mostrar o nosso papel na sociedade, e que é possível alcançar sonhos. Muitos bailarinos nossos conseguiram o seu espaço no cenário musical através da dança", frisa.
Circulação Sul
A partir de sábado, a desCompanhia de Dança volta aos palcos de Curitiba com a peça Sobre Sujeitos, Objetos e Afetos, com direção de Cintia Napoli e performance musical ao vivo de Felipe Ayres, no Teatro Cleon Jacques. O espetáculo também vai percorrer seis cidades da região sul do país até o fim do ano, em projeto viabilizado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2013.




