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O cineasta Fábio Barreto, de 52 anos, que sofreu um acidente de carro, teve várias contusões na cabeça, informou o nerocirurgião Paulo Niemeyer.

"Ele teve uma piora, mas é normal numa situação como essa. Um exame amanhã (segunda-feira) vai ser muito importante para saber a evolução do quadro dele", disse Niemeyer.

Fábio Barreto teve traumatismo craniano e está internado no Hospital Copa D´Or, na Zona Sul do Rio.

Segundo Niemeyer, os médicos estão controlando para que não haja novas hemorragias. E um hematoma subdural preocupa a equipe.

Ainda segundo Niemeyer, ele corre risco de morte, e disse que Fábio deu entrada no Miguel Couto em "situação desesperadora e em coma profundo". Ele passou por uma cirurgia que durou cerca de três horas e meia e foi bastante delicada.

O cineasta estava num Pajero Mitsubishi que capotou por volta de 22h50 de sábado (19) na Rua Real Grandeza, em Botafogo, perto do acesso ao Túnel Velho .

Inicialmente, ele foi levado para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, onde foi operado. A cirurgia, a pedido da família, foi acompanhada por Niemeyer.

Barreto foi transferido na manhã deste domingo (20) para o Copa D´Or, e passou por exames. Ainda segundo a assessoria, seu estado é grave, e ele está internado na UTI neurológica do hospital.

Um boletim médico deve ser divulgado na tarde deste domingo.

Os pais dele, o cineasta Luiz Carlos Barreto e Luci Barreto chegaram ao hospital por volta de 14 horas, mas não falaram com a imprensa. Ele é irmão do também cineasta Bruno Barreto.

A atriz Dora Pellegrino, ex-mulher do cineasta também está no hospital. Ela tem uma filha de 20 anos com Fábio. Muito nervosa, Dora não quis dar entrevista. Atualmente Fábio é casado com a também atriz Debora Kalume.

Fábio dirigiu o filme "Lula, o filho do Brasil". Com um orçamento de R$ 12 milhões, o longa estreia no Brasil no dia 1º de janeiro. Baseado no livro homônimo de Denise Paraná, o filme reconta a infância pobre de Lula, recria a relação com a mãe e retrata o sindicalista que mobilizava multidões. O filme estreia em janeiro e deve ocupar entre 400 e 500 salas de cinema.

Barreto também dirigiu ‘Índia’, "O quatrilho", que chegou a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, e "A paixão de Jacobina".

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