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Com a presença de Cristina Kirchner, presidente da Argentina, será oficialmente aberta hoje a 62.ª edição da Feira de Livros de Frankfurt, o maior evento do mercado literário do mundo. E a presença não é simbólica: a Argentina é o país convidado deste ano, o que significa ter o privilégio de ocupar um pavilhão nobre, montado à semelhança de um labirinto em homenagem a um de seus maiores nomes, Jorge Luis Borges.

Até domingo, 6.930 exibidores de todo o mundo estarão fazendo negócios, atividade principal da feira. O número, porém, é 5% inferior ao do ano passado - segundo o diretor-geral Juergen Boos, o motivo é que a Argentina trouxe uma delegação menor que a China, nação homenageada em 2009. O Brasil vai ocupar o pavilhão em 2013, com a obrigação de não repetir o constrangimento de 1995, quando o estande nacional foi ocupado por um show de mulatas.

"Embora o próximo ano seja decisivo para montar nossa estratégia nessa edição já vou oferecer mais títulos nacionais, aproveitando o interesse pela literatura latina", comenta Cassiano Elek Machado, editor da Cosac Naify. Segundo ele, a feira de Frankfurt 2010 será mais importante que o habitual para fechamento de negócios, uma vez que o vulcão islandês Eyjafjallajokull atrapalhou sensivelmente a Feira de Londres, no primeiro semestre. "O resultado é que muitos acordos serão fechados agora."

Como mineradores, os editores buscam a pepita de ouro, aquele título que poderá estourar mundialmente. E, neste ano, a agência Conville & Walsh promete oferecer um dos grandes hits da temporada: um livro escrito por ex-alunos de Anne Frank. Intitulado "The Classmates of Anne Frank" (Os Colegas de Anne Frank), o livro traz sete depoimentos, capitaneados pelo organizador, Theo Coster, que também filmou um documentário.

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