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Teatro

Férias no teatro

Festival de Verão abre a programação 2009 no Teatro Lala Schneider e na sala Edson D’Ávila

Veja quais os espetáculos serão apresentados no Festival de Verão |
Veja quais os espetáculos serão apresentados no Festival de Verão (Foto: )
O Jogo do Medo, de 2004, volta a pedidos dos espectadores |

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O Jogo do Medo, de 2004, volta a pedidos dos espectadores

A Tarada do Boqueirão: sucesso de público há três anos |

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A Tarada do Boqueirão: sucesso de público há três anos

O vazio da programação teatral curitibana, em que figuram uma ou outra montagem de stand-up comedy ou infantil, diminuirá amanhã, quando começar o Festival de Verão da Cia. Máscaras de Teatro.

Será a sétima edição do evento, aproveitando a temporada de férias, pré-Festival de Curitiba, para oferecer ao público peças do vasto repertório do grupo comandado por João Luiz Fiani, Marino Júnior e Jader Alves, que costuma lotar espetáculos ao longo do ano.

Estão na linha de frente da programação as stand-up comedies Flash-Bang – A Comédia de Um Homem Só, de Hélio Barbosa; e A Tarada do Boqueirão, em seu terceiro ano de temporada, com a comediante Nane Narineski. O terceiro destaque é O Jogo do Medo, peça de 2004 em que os atores estão sujeitos, como em um tabuleiro, ao destino determinado por dados atirados pelo público.

Essas três montagens farão temporada mais longa, até meados de março, enquanto as outras cinco escolhidas para o festival se demoram nos palcos até fevereiro somente.

A grade se vale dos espetáculos que provaram ter mais apelo durante a mostra de fim de ano da companhia, como Godville, adaptado da obra do cineasta Woody Allen; e a comédia romântica Eu e Ela, eleita o melhor espetáculo do 12.° Festival do Teatro Lala Schneider.

Não-habituais

Os meses de janeiro e fevereiro atraem um público que não tem por hábito frequentar o teatro. "Isso é uma impressão, não temos uma estatística", sugere Jader. "Diminui a faixa-etária, inclusive." Os mais jovens são vistos com mais frequência nas sessões da meia-noite, enquanto a faixa das 21 horas leva ao teatro espectadores de 30 a 40 anos, principalmente. São dois horários em que predominam casas cheias.

As caras novas na plateia, por vezes, retornam no futuro. "Existe um estilo que permeia todos os nossos espetáculos. São produzidos de forma mais simples, mais leve, e isso acaba despertando a atenção. A gente tem a ideia de que, se a pessoa está indo pela primeira vez e se depara com um espetáculo mais complexo, provavelmente não desenvolverá o gosto pelo teatro."

Macho

Ficaram de fora do Festival de Verão as duas montagens levadas pela companhia para o Rio de Janeiro nesta virada de ano, Werther e Macho Não Ganha Flor – esta, concorrente ao prêmio Gralha Azul nas categorias espetáculo, direção (Fiani), sonoplastia (Jader) e iluminação (Beto Bruel). "A gente ficou em cartaz na Casa da Gávea, que pertence ao Paulo Betti. Para o âmbito de um teatro pequeno, foi bem interessante, as sessões todas cheias." No início de fevereiro, as duas montagens partem para São Paulo, para uma temporada no Espaço Satyros.

A Máscaras de Teatro ensaia 19 espetáculos que devem participar do Fringe 2009 – entre eles, Macho Não Ganha Flor, Werther, provavelmente, e seis ou sete novidades. As maiores apostas são Drácula, uma sátira ao filme Dança dos Vampiros, de Roman Polanski; e Apocalipse – Por Que o Mundo Não Acabou?, baseado em um livro do inglês Neil Gaiman.

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