Festejada por atuações em dramas, Natalie Portman lança comédia

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Tendo acabado de ganhar um Globo de Ouro pelo papel de bailarina perturbada no thriller psicológico "Cisne Negro", Natalie Portman está dando uma virada total ao encarar sua primeira comédia romântica.

Vista como candidata forte a um Oscar por "Cisne Negro", Portman contracena com Ashton Kutcher em "Sexo Sem Compromisso", que estreia nos cinemas norte-americanos nesta sexta-feira. Eles representam amigos que têm também um relacionamento estritamente físico, mas em pouco tempo as emoções perturbam seu sossego.

O filme é uma mudança surpreendente para uma atriz mais conhecida por seus papéis em filmes de ficção científica ("Star Wars"), ação ("V de Vingança"), de época ("A Outra") e dramas ("Closer - Perto Demais").

Depois de um papel física e emocionalmente exaustivo como o que fez em "Cisne Negro", que foi seguido pelo ainda inédito "Thor", adaptação de história em quadrinhos, "Sexo Sem Compromisso", dirigido por Ivan Reitman, chegou no momento certo para ela.

Atuar em uma comédia romântica não é a primeira coisa que é novidade para Portman este ano. A atriz é uma das atrações principais da temporada de premiações de Hollywood, depois de chamar a atenção pelo papel da bailarina ciumenta Nina Sayers em "Cisne Negro".

Além disso, está grávida de seu primeiro filho. O pai é seu noivo, Benjamin Millepied, dançarino principal do Balé da Cidade de Nova York, que ela conheceu quando ele foi coreógrafo de "O Cisne Negro".

Assim, numa era em que o desfile do tapete vermelho é quase tão importante quanto quem são os vencedores, os vestidos de Natalie Portman terão que ter espaço para sua barriga crescente - ao mesmo tempo em que a atriz enfrenta desejos prementes por picles.

As indicações ao Oscar serão anunciadas na próxima semana, mas Portman disse que a gravidez a impede de estar muito envolvida na corrida por prêmios.

Quando ela decidir retornar ao cinema, não terá preocupações em voltar ao show business.

"É reconfortante ver minhas heroínas - gente que eu admiro, como Meryl Streep, Cate Blanchett, Julianne Moore, Gwyneth Paltrow e Nicole Kidman -, que tiveram filhos e mantiveram carreiras realmente interessantes, mesmo assim."