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Will Smith e a Rosario Dawson em cena de
Depois de levar os próprios filhos para o mundo do cinema e colocá-los em alguns de seus filmes, Will Smith resolveu dar espaço para Connor, filho do amigo Tom Cruise, participar de seu mais novo longa, "Sete Vidas", que estréia nesta quinta-feira (25).
Connor Cruise, de 13 anos, filho adotivo de Tom Cruise e Nicole Kidman, faz sua estréia no cinema em um papel pequeno, aparecendo como o personagem de Will Smith mais novo. Para ganhar a vaga no longa, o menino teve que passar por testes com o diretor Gabriele Muccino. Cruise e Will Smith estavam juntos na sala quando o cineasta pediu a ambos que saíssem. "Ficamos do lado de fora da sala por mais ou menos meia hora imaginando o que estaria acontecendo lá dentro", lembra o pai coruja.
O ator, de 46 anos, afirmou que levar Connor para o teste foi um "grande momento entre pai e filho", que ele se sente orgulhoso do menino e que tem tentado não pressioná-lo. "Quem sabe o que mais ele vai fazer? Ele cresceu nos bastidores, nos vendo trabalhar. Sempre tive meus filhos por perto, me acompanhando nos sets de filmagem", lembra o ator, que revelou fazer jogos de interpretação com as crianças.
Em "Sete vidas", Will Smith volta a investir no drama, tentando repetir o feito do bem-sucedido "À procura da felicidade" (2006) e retomando a parceria com Muccino. Na história, Ben Thomas (Smith) escolhe sete pessoas cujas vidas ele pretende ajudar a transformar. A princípio, o espectador não sabe por que, não sabe como, não entende as motivações desse misterioso protagonista que diz ser agente da Receita Federal, se mostra sensível o suficiente a ponto de salvar vidas, mas não gosta de falar de sua própria existência. E parece não tolerá-la mais.
A excelente edição de "Sete vidas" ajuda a criar um clima de revelação a cada novo minuto da história. Enquanto o espectador acompanha a trajetória do protagonista, vez ou outra ele é induzido a uma volta ao passado, que irá contar um pouco mais sobre os fantasmas que assombram Ben Thomas.
E enquanto segue seu caminho de redenção, tentando não se prender a ninguém e pouco revelar sobre si próprio, o personagem de Smith encontra Emily (a bela Rosario Dawson), que seria apenas mais uma das pessoas a serem ajudadas por ele, mas que não se contenta apenas em receber um favor e despedir-se. Com graves problemas cardíacos e pouca esperança de viver por muito mais tempo, ela quer companheirismo, quer amor, quer intimidade. E ofecerá tudo isso em troca.
