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Forma é conteúdo, e vice-versa

Ficha da prisão de Sônia Hadad Hernandes, divulgada pela polícia de Palm Beach, nos EUA | Divulgação/Polícia de Plam Beach
Ficha da prisão de Sônia Hadad Hernandes, divulgada pela polícia de Palm Beach, nos EUA (Foto: Divulgação/Polícia de Plam Beach)

Após quatro anos sem abrir as atividades do ano em sua própria cidade, a Companhia Brasileira de Teatro finalmente apresenta-se por aqui. O grupo curitibano traz de volta a peça Suíte 1, dirigida por Marcio Abreu, que abre hoje curta temporada no Teatro da Caixa.

A peça, uma adaptação do texto do dramaturgo francês contemporâneo Philippe Minyana, estreou em 2005, no Rio de Janeiro. Em seguida, fez uma passagem-relâmpago pelo Festival de Teatro de Curitiba antes de correr o país.

Amadurecido pela turnê, o trabalho é resultado de um processo contínuo de pesquisa da palavra que a companhia realiza. O argumento é só um pretexto, de tão simples. Sentados à mesa de refeições, cinco mulheres (as atrizes Christiane de Macedo, Chiris Gomes, Giovana Soar, Nadja Naira e Thais Tedesco) bombardeiam com questões de todo o tipo o único personagem masculino (Ranieri Gonzalez). Elas procuram fazê-lo recordar acontecimentos e pessoas de um passado comum e, assim, resgatar a memória de um crime esquecido.

Marcio Abreu explica que é impossível definir do que se trata a peça para quem ainda não a viu. "É preciso conhecer o modo como ela é narrada". Os diálogos, que mais parecem uma conversa improvisada, deixam entrever questões inerentes a todos nós: a perda da memória, o comportamento, o relacionamento afetivo, a expectativa de vida e de futuro. "Pela palavra, estes temas vão sendo evocados, sugeridos e divididos com o público", conta o diretor.

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