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"É um presente para a vida toda, algo que você pode chamar a qualquer momento", diz McCartney sobre técnica de meditação | Chip East/Reuters
"É um presente para a vida toda, algo que você pode chamar a qualquer momento", diz McCartney sobre técnica de meditação| Foto: Chip East/Reuters

Os dois ex-integrantes vivos dos Beatles, Paul McCartney e Ringo Starr, participam no sábado de um show destinando a angariar fundos para ajudar as crianças a aprenderem uma técnica de meditação que, segundo McCartney, ajudou a estabilizar a banda no auge da fama.

Os dois ex-beatles tocarão separadamente no concerto intitulado "Change Begins Within" ("A mudança começa por dentro"), organizado pela Fundação David Lynch, que ajuda as pessoas a aprenderem a técnica chamada meditação transcendental.

Os Beatles ajudaram a popularizá-la em 1967, quando buscaram orientação espiritual do guru indiano Maharishi Mahesh Yogi.

"Foi um grande presente que Maharishi nos deu", disse McCartney em entrevista coletiva na sexta-feira. "Para mim, veio num momento em que estávamos buscando algo para nos estabilizar, no final dos loucos anos 60. É um presente para a vida toda, algo que você pode chamar a qualquer momento".

Ringo também descreveu a meditação transcendental como um presente. Afirmou que, nos últimos mais de 40 anos, tem meditado "às vezes muito, às vezes um pouco".

Outros convidados para o show no Radio City Music Hall, em Nova York, incluem Sheryl Crow, Donovan, Eddie Vedder (vocalista do Pearl Jam), Ben Harper e Moby.

A fundação mantida pelo cineasta David Lynch diz que desde 2005 já forneceu bolsas para que mais de 100 mil jovens em situação de risco, professores e pais aprendessem a meditação transcendental em 30 países.

O concerto é parte dos esforços para ajudar 1 milhão de crianças a aprenderem essa técnica mental contra o estresse.

"Sinto como se estivesse numa reunião dos meditadores anônimos", brincou Moby. "Só aprendi a MT recentemente, porque fui criado por hippies e, para ser honesto com vocês, qualquer coisa associada à MT e aos hippies me assustava".

"Quando eu estava crescendo, achava que a MT envolvia sacrifícios rituais de animais, se mudar para algum país, renunciar à riqueza e ao materialismo e comer besouros. Mas uma das coisas que me impressionaram na MT...foi sua simplicidade", disse ele. "É uma prática simples que acalma a mente."

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