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Autoridades suíças afirmaram hoje que não extraditarão o diretor Roman Polanski para os Estados Unidos até que as cortes de Los Angeles concluam o caso dele em definitivo. O cineasta é acusado de fazer sexo com uma menina de 13 anos, em 1977. O Ministério da Justiça afirmou que não faria sentido extraditar Polanski enquanto ele ainda busca uma resolução para seu caso nos EUA.

Os advogados do diretor de 76 anos insistem que ele cumpriu sua pena integralmente em 1978, quando passou 42 dias em uma prisão na Califórnia, sendo submetido a testes psiquiátricos. Os magistrados de Los Angeles têm discordado dessa defesa, mas os advogados de Polanski prometem apelar. O funcionário suíço Rudolf Wyss disse hoje que a extradição depende de uma decisão clara do sistema judiciário de Los Angeles.

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