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Histórias Cruzadas é o vencedor do SAG

Viola Davis (em pé) foi eleita melhor atriz e elenco do filme também foi premiado | Divulgação
Viola Davis (em pé) foi eleita melhor atriz e elenco do filme também foi premiado (Foto: Divulgação)

O drama racial Histórias Cruzadas foi o grande vencedor do Sindicato de Atores dos Estados Unidos (SAG) ao levar o prêmio de melhor atriz para Viola Davis, melhor atriz coadjuvante para Octavia Spencer e de melhor elenco. O elenco de Histórias Cruzadas derrotou assim a comédia muda em preto e branco O Artista, a comédia sobre damas de honra Missão Madrinha de Casamento, o drama familiar Os Descendentes, de Alexander Payne, e a onírica fantasia parisiense de Woody Allen, Meia-noite em Paris.

No entanto, o francês Jean Dujardin levou o prêmio de melhor ator, por O Artista, de Michel Hazanavicius. "Não é apenas uma história muda e em preto e branco, como também uma experiência visual e emocional para o público e... e tem um cachorrinho fofo!", brincou Dujardin, referindo-se à nova estrela canina, Uggie.

Dujardin competia com pesos pesados de Hollywood, como George Clooney (Os Descendentes), Leonardo DiCaprio (J. Edgar) e Brad Pitt (O Homem Que Mudou o Jogo), e com o mexicano Demián Bichir por A Better Life (ainda sem título em português).

Os prêmios SAG são considerados um indício das tendências do ambicionado Oscar. "Foi um trabalho de muito amor; as pessoas dizem que o elenco é simplesmente um esforço grupal para construir juntos um efeito singular", declarou Viola Davis, que interpreta uma empregada doméstica que decide contar sua história pessoal em Histórias Cruzadas. Davis bateu como melhor atriz nomes como Glenn Close (Albert Nobbs), Meryl Streep (A Dama de Ferro), Tilda Swinton (Nós Precisamos Falar sobre o Kevin) e Michelle Williams (Sete Dias com Marilyn).

Sua colega Octavia Spencer recebeu, por sua vez, o prêmio de melhor atriz coadjuvante por sua brilhante interpretação de uma doméstica rebelde no filme de Tate Taylor. "Ficar calado é permanecer passivo", disse Spencer, elogiando o filme por "enfocar mulheres que não tiveram voz na história americana". O prêmio de melhor ator coadjuvante foi para Christopher Plummer, que já havia ganhado o Globo de Ouro por seu papel de um homem idoso que assume tardiamente sua homossexualidade em Toda Forma de Amor.

Diretores

Hazanavicius já havia ganhado no sábado o prêmio do Sindicato de Diretores dos Estados Unidos (DGA). O Artista derrotou as produções de Woody Allen, Martin Scorsese (A Invenção de Hugo Cabret), David Fincher (Millennium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres), e Alexander Payne.

O cineasta inglês James Marsh ganhou o prêmio de melhor documentário do DGA pelo filme Projeto Nim, sobre um chimpanzé criado como um bebê humano. Marsh recebeu, em 2008, o Oscar de documentário pelo filme O Equilibrista, que conta a história da travessia de Philippe Petit entre as torres do World Trade Center em Nova York por um cabo de aço suspenso.

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