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Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006 | Pedro Serápio - Arquivo GP
Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006| Foto: Pedro Serápio - Arquivo GP

O escritor israelense Amos Oz foi agraciado nesta quarta-feira (27) com o Prêmio Príncipe de Astúrias de Letras 2007 por defender a paz entre os povos com sua obra e denunciar todas as expressões do fanatismo.

"Oz contribuiu para fazer da língua hebraica um instrumento brilhante da arte literária, em favor da revelação certeira das realidades mais angustiantes e universais de nossos tempos", disse o júri.

Narrador, ensaísta e jornalista, Amos Oz é um dos autores israelenses mais famosos e mais publicamente comprometidos com o processo de paz no Oriente Médio, ao qual dedicou grande parte de sua produção de romances e ensaios.

Ele fez parte dos fundadores do movimento pacifista Paz Agora, criado em 1978 por oficiais e soldados da reserva do Exército israelense.

O escritor, que tem 68 anos, recebeu o Prêmio Israel de Literatura em 1998, e seu nome já foi cogitado em várias ocasiões como candidato ao Prêmio Nobel.

Entre suas obras se destacam títulos como "Holocausto II", "Contra o Fanatismo", "De Amor e Trevas" e "Não diga Noite".

Oz foi militante destacado do Partido Trabalhista, mas nos anos 1990 optou pelo partido de esquerda Meretz, pelo qual fez campanha nas eleições legislativas de 2003.

Este é o quarto dos oito prêmios Príncipe de Astúrias outorgados a cada ano, depois do prêmio de Cooperação Internacional entregue ao ex-vice-presidente americano Al Gore, o de Artes dado a Bob Dylan e o de Pesquisa Científica e Técnica entregue aos biólogos Peter Lawrence e Ginés Morata.

Nas próximas semanas serão entregues o prêmio de Comunicação e Humanidades e o de Ciências Sociais. Em setembro será a vez das categorias Esportes e Concórdia.

Os prêmios vêm acompanhados de 50 mil euros e uma escultura de Joan Miró. São entregues numa cerimônia solene presidida pelos Príncipes de Astúrias.

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