“A Coroa”, da autora americana Kiera Cass, foi o livro mais vendido do Brasil no mês de maio. O livro infantojuvenil fecha a série “A Seleção”, ambientada num futuro em que a sociedade é mantida em castas. America Singer, a protagonista, pertence à casta de artistas e disputa com outras garotas o direito de se casar com o príncipe Maxon. A obra atingiu o posto em um único mês.
Em segundo lugar vem “Como Eu Era Antes de Você”, de Jojo Moyes, cuja adaptação para o cinema chega ao Brasil no fim de junho. A trama conta o romance da cuidadora Lou (no cinema interpretada por Emilia Clarke, de “Game of Thrones”) e do milionário tetraplégico Will (Sam Claflin). A escritora britânica, que vem se mantendo entre os best-sellers no Brasil, também está na sétima posição com a continuação da história de Lou, “Depois de Você”.
Os livros escritos por Youtubers que contam os segredos do Minecraft também têm grande destaque. “Herobrine – A Lenda”, escrito por PAC (de Londrina) e Mike, do canal TazerCraft, está em quarto lugar. Trata-se de uma aventura baseada em uma história sobre um “fantasma” do game Minecraft, que faz com que objetos sumam e tudo dê errado. Em quinto, outro livro de um londrinense. “De Volta ao Jogo”, de RezendeEvil (ou Pedro Afonso). Em oitavo, a história de como começou o canal “Authentic Games”, de Marco Túlio.
A influência do YouTube segue também para as crianças menores. Em nono lugar dos livros mais vendidos em maio está “Segredos da Bel para Meninas”, assinado por Bel, 8 anos, que começou ajudando nos tutoriais da mãe, Fran, em penteados.
Os sacerdotes católicos também mantêm lugar cativo, não importa o tema. “Encontros”, que encerra a Trilogia Sinais do Sagrado do Padre Reginaldo Manzotti sobre personagens bíblicos que tiveram a vida transformadas após ter contato com Jesus Cristo, e “Ruah”, na qual o padre Marcelo Rossi ensina uma dieta saudável após lutar com excesso de peso, estão em terceiro e sexto lugar, respectivamente.
Fechando a lista, Sylvia Day, com “Todo Seu”, que vai na linha que equilibra poder e sexo reinaugurada por E.L. James, de “50 Tons de Cinza”.
