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Seria possível imaginar uma relação sexual entre um gorila de quase 8 metros de altura e uma jovem humana? Pois é essa fantasia boba criada quando alguém derrama-se em elogios ao primata de "King Kong". Mas não é por aí... A questão da sexualidade está fora de cogitação na história refilmada por Peter Jackson.

Diferentemente das outras versões, o gigante de 2005 tem conquistado (de verdade) muitos corações femininos. Corajoso? Protetor? Apaixonado? Pode ser. O símio agrada, de uma forma ou de outra, mulheres que parecem estar cansadas do macho sensível, sem poder de decisão. Aquele pós-moderno, que perdeu a posição de provedor em casa diante de tantas mudanças culturais.

- Alto, forte, musculoso, com um quê de cafajeste, Kong, o rei, é o sonho não revelado (mas acalentado) de amante de toda mulher do começo deste século - afirma a sub-editora do caderno feminino Ela e crítica de cinema, Roni Filgueiras ( leia mais comentários ).

Para ela, o perfil psicológico também atrai.

- Decidido, com um desprezo pela mundanidade, fiel e nada galinha, Kong, meu rei, também é básico, nada de metrossexualidades. Alguém o imagina disputando com a amada o hidratante da prateleira do banheiro?

King Kong reafirmaria uma verdade incômoda para muita gente: mesmo com novos padrões de comportamento o ser humano sucumbe a paixões primitivas.

Para a colunista e editora do Ela, Ana Cristina Reis, o gorila possui uma característica imprescindível a um homem de verdade:

- Ele tem pulso - diz Ana Cristina, que ainda brinca: - Além disso, os pêlos dão atrito...

Peludo e cheio de cicatrizes de tantas lutas contra os monstros - esses, sim, com instintos destrutivos -, Kong protege a bela surrando três tiranossauros. Se excita, sente ciúmes, esnoba (é impossível não se derreter na cena em que Ann Darrow dança para um gorila bicudo com ar de "tô nem aí"). E joga na cara da mocinha: você é minha.

É posse? Desejo? Proteção? Consideração? Não importa. King Kong está demonstrando ser um selvagem que no final das contas mete medo: o primata exibido na tela, somos nós, a feroz raça humana...

E para você, King Kong é mesmo fascinante? Por quê? Responda à pesquisa clicando aqui.

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