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Festival de Curitiba

Labirinto: sutilmente cômico

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(Foto: Divulgação)

Labirinto exigiu fôlego do elenco e da plateia que lotou o Teatro do Sesc da Esquina, no sábado (9), em Curitiba. Marcado por diálogos rápidos e pouca movimentação no palco, o público teve que se concentrar para não perder nenhum detalhe do espetáculo.

A peça dirigida por Moacir Chaves é uma adaptação de três textos do dramaturgo José Joaquim de Campos Leão, mais conhecido como Qorpo Santo, um dos precursores do teatro do absurdo no Brasil. Ambientada nos anos 60, as narrativas escolhidas tem como viés principal a crítica à família, ao casamento e à sociedade.

Espalhados pelo palco, 13 atores se revezam no discurso, impondo ritmo. Não existe um protagonista ou um coadjuvante, todos participam dando voz aos mesmos personagens enquanto um narrador costura as tramas, em uma narrativa que se aproxima da leitura.

"Labirinto" não é uma comédia para rir do início ao fim, ela é permeada por momentos de reflexão e questionamentos sociais. É de um humor mais refinado, irônico. O cômico sutil foi o segredo para o sucesso da peça que ao final foi aplaudida em pé. A montagem ainda tem mais uma apresentação neste domingo (10), com ingressos esgotados.

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