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Um dos ladrões que roubaram a obra-prima de Edvard Munch "O Grito" e um outro quadro morreu de uma aparente overdose enquanto estava foragido, disse a polícia de Oslo nesta quinta-feira.

"O Grito" e "Madonna" foram roubados em agosto de 2004 por dois homens mascarados numa operação audaciosa no Museu Munch, em Oslo, diante dos turistas. As obras foram recuperadas pela polícia em agosto deste ano.

Os ladrões obrigaram os visitantes a deitarem no chão, arrancaram os quadros da parede e fugiram num carro dirigido por um terceiro homem.

O morto, de 27 anos, foi identificado como um dos ladrões por um policial disfarçado infiltrado num grupo de usuários de droga, afirmou a polícia num comunicado.

Segundo a polícia, o homem morreu no dia 3 de novembro, supostamente por overdose de heroína, mas ainda estão sendo esperados os resultados da autópsia.

"Através da informação obtida nessa operação, a polícia acredita que o terceiro ladrão foi identificado com um grau elevado de certeza", disse a nota.

Em maio, três homens - o que dirigiu o carro da fuga e dois que estavam envolvidos no planejamento da fuga - foram condenados por um tribunal de Oslo a entre quatro e oito anos de prisão. Eles entraram com recursos.

O tribunal absolveu três outros homens acusados de envolvimento no roubo.

O inspetor de polícia Iver Stensrud não quis dizer que papel o morto teve no assalto e não revelou seu nome. "A maior parte dessa informação será usada em fevereiro do ano que vem, na corte de apelações", disse ele.

A polícia também não revelou como as obras foram recuperadas.

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